Osteonecrose de Mandíbula

O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.

A osteonecrose de mandíbula é um efeito colateral conhecido da classe de medicamentos chamados de bisfosfonados (Zometa entre eles), assim como de Denosumabe. Estas medicações são usadas na maioria dos pacientes com câncer que apresentam metástases ósseas, geralmente de maneira mensal. Bisfosfonados também são usados para osteoporose, mas com frequência semestral ou mesmo anual, e nestes casos, rarissimamente se observa osteonecrose de mandíbula.

O maior fator de risco para o desenvolvimento da osteonecrose em pacientes que recebem estas medicações é a presença de um foco infeccioso na gengiva ou dente. Tratamentos de canal, que podem ser uma via de acesso de bactérias ao tecido ósseo também aumentam este risco. Com base neste risco e na gravidade potencial da osteonecrose de mandíbula, é absolutamente mandatório que antes de se iniciar o tratamento com ácido zoledrônico ou denosumabe seja feita uma avaliação dentária cuidadosa. Qualquer foco infeccioso deve ser tratado previamente ao início do tratamento, como consta nas recomendações das mais diversas diretrizes de tratamento oncológico no mundo todo. Ao longo do tratamento, pacientes devem investigar precocemente qualquer nova queixa relacionada a dentes e gengiva, passando por exame odontológico.

Quando diagnosticada, a osteonecrose de mandíbula deve ser tratada por dentista com experiência ou cirurgião bucomaxilofacial. O tratamento consiste no desbridamento (remoção cirúrgica) de todo o tecido necrosado e infectado, além do uso de antibioticoterapia e interrupção do bisfosfonado, até a resolução do quadro.
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