[CCR] Dieta inadequada é fator de risco para câncer de intestino
Nas projeções do Inca (Instituto Nacional do Câncer) para este ano, o câncer do intestino grosso, chamado também de câncer de cólon e de reto ou câncer colorretal, será o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres (8,6% do total), com 17.620 novos casos, e o terceiro entre os homens (7,8%), com 16.660 novos casos _ neste estudo, excluiu-se o câncer de pele não melanoma. A incidência explica por que março é conhecido como o mês da conscientização da doença.
Por isso, mesmo sem histórico familiar dessa neoplasia, Benedito Rossi, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, recomenda que, aos 50 anos de idade, homens e mulheres façam o exame de colonoscopia para prevenção. "Os métodos endoscópicos são capazes de detectar pólipos e diagnosticar o câncer em estágio inicial”, explica. Mesmo com resultado negativo, ele deve ser repetido aos 60 e 70 anos, diz.
Segundo ele, a dieta é o maior fator de risco para câncer de intestino. Recentemente, lembra Rossi, um relatório da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), colocou a carne processada na lista do grupo 1 de carcinogênicos (produto capaz de provocar câncer) – que já inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel – para os quais já há "evidência suficiente” de ligação com a doença.
A definição da IARC para carne processada inclui produtos "transformados por salgamento, curagem, fermentação, defumação e outros processos para realçar sabor ou melhorar a preservação”, como salsicha, bacon, presunto, salame, entre outros.
"Se possível, deve-se abolir da dieta ou comer muito, muito pouco”, orienta.
"Pequenas quantidades são suficientes para aumentar o risco da pessoas.”
Ainda no mesmo documento, pontua o oncologista, a carne vermelha foi classificada como um carcinógeno "provável” e entrou na lista do grupo 2A, que contém o glifosato, princípio ativo de muitos herbicidas. Mas, segundo o especialista, o consumo de "até 70 gramas por dia não aumenta o risco”. Ele orienta a consumir de uma a duas vezes por semana, intercalando com frango e peixe, que não trazem risco.
Há controvérsia, diz Rossi, ao colocar o consumo de alimentos ricos em fibras ¬– como frutas, hortaliças, cereais integrais, feijões e sementes – como fator protetor contra a doença. "O que se sabe é que eles não fazem mal”, esclarece, e são recomendados pelo valor nutricional. Outros três fatores de risco para o câncer de intestino grosso são obesidade, sedentarismo e tabagismo.
Por fim, o oncologista alerta que um médico deve ser consultado caso haja histórico familiar de câncer de intestino, para antecipação dos exames de rastreamento, ou caso haja qualquer alteração significativa do funcionamento do aparelho. "Por exemplo, se a pessoa tem intestino solto e de repente ele fica preso ou vice-versa. Ou se passa a evacuar com sangue, catarro ou muco. Ou sente dor abdominal.”
Por QSocial
Foto cedida por QSocial (Fotógrafa: Olga Koldin)
Por isso, mesmo sem histórico familiar dessa neoplasia, Benedito Rossi, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, recomenda que, aos 50 anos de idade, homens e mulheres façam o exame de colonoscopia para prevenção. "Os métodos endoscópicos são capazes de detectar pólipos e diagnosticar o câncer em estágio inicial”, explica. Mesmo com resultado negativo, ele deve ser repetido aos 60 e 70 anos, diz.
Segundo ele, a dieta é o maior fator de risco para câncer de intestino. Recentemente, lembra Rossi, um relatório da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), colocou a carne processada na lista do grupo 1 de carcinogênicos (produto capaz de provocar câncer) – que já inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel – para os quais já há "evidência suficiente” de ligação com a doença.
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