[ONCOGUIA] Opinião Oncoguia: Cardiotoxicidade em pacientes tratados com antineoplásicos

A cardiotoxicidade de tratamentos antineoplásicos é conhecida há décadas. Uma das medicações de uso mais comum por exemplo, as antraciclinas, pode causar dano cardíaco a curto, médio e longo prazo. Entretanto, como o prognóstico do câncer até pouco tempo não era muito favorável ao paciente e não havia muitas alternativas a estas drogas, corria-se o risco. 

Com a descoberta de novos medicamentos e melhora nas perspectivas do paciente, porém, tornou-se cada vez mais frequente o aparecimento de implicações tardias da toxicidade cardíaca causadas por antigas e novas medicações. E é aqui que entra o novo, porém central, papel do cardiologista no tratamento de pacientes com câncer ou de pessoas que já tiveram a doença.

Atualmente, as drogas mais relacionadas à essas implicações são, além das antraciclinas, o trastuzumabe e, mais recentemente, uma classe de medicamentos denominadas inibidores de tirosina quinase, que vêm sendo utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer, entre eles o de mama, pulmão, fígado e rim. 

Para algumas dessas drogas, já existem, há alguns anos, padrões de acompanhamento cardíaco que detectam precocemente o problema e permitem a intervenção com tratamento adequado. Pacientes com câncer de mama que tomam o trastuzumabe, por exemplo, devem fazer um seguimento clínico e ecocardiográfico a cada três meses, para avaliar qualquer queda na função do miocárdio (músculo do coração). No caso dos inibidores de tirosina quinase, no entanto, não existe consenso sobre qual é a melhor maneira e frequência adequada para uma avaliação cardíaca.

Diretrizes que orientem o acompanhamento, detecção e tratamento de toxicidades cardíacas causadas por antineoplásicos são um passo importante e útil na disseminação do conhecimento e padronização da avaliação cardíaca. Como decorrência disso, muitos pacientes podem ser poupados, em determinada medida, dos males causados por drogas cardiotóxicas. 

Para aqueles que estão em tratamento quimioterápico, o conselho é pergunte ao seu oncologista sobre os riscos específicos do tratamento.
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