OMS apresenta novas diretrizes para reduzir câncer de mama até 2040

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta sexta-feira, 3, novas diretrizes para que os países apresentem redução nos casos de câncer de mama até 2040. De acordo com a entidade, a meta é promover o diagnóstico precoce e evitar a morte de 2,5 milhões de mulheres nos próximos 17 anos.

Com a atualização da Estrutura da Iniciativa Global do Câncer de Mama, a OMS estruturou três pilares para que o objetivo seja alcançado. O primeiro é que os países desenvolvam programas de detecção precoce para que, no mínimo, 60% dos episódios sejam detectados em estágio inicial. O diagnóstico dentro de 60 dias após a apresentação inicial resulta em melhores desfechos, segundo a entidade. O segundo é que o tratamento seja iniciado em um prazo de três meses. Por fim, a organização recomendou que haja um gerenciamento para que 80% das pacientes completem o tratamento.

“Países com sistemas de saúde mais fracos são menos capazes de administrar o fardo crescente do câncer de mama. Isso coloca uma enorme pressão sobre indivíduos, famílias, comunidades, sistemas de saúde e economias, por isso deve ser uma prioridade para os ministérios da saúde e governos em todos os lugares”, disse, em comunicado, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

De acordo com a entidade, o mundo contabiliza 2,3 milhões de casos da doença por ano e, em 95% dos países, o câncer de mama é a primeira ou segunda causa de morte feminina. Isso tem impacto nas gerações seguintes. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer realizou um estudo mostrando que, em 2020, 4,4 milhões de mulheres morreram de câncer, deixando cerca de 1 milhão de crianças órfãs. Dessas, 25% perderam suas mães para o câncer de mama.

“Os países precisam garantir que essa estrutura se envolva e se integre à atenção primária à saúde. Este esforço não apenas apoiaria a promoção da saúde, mas também capacitaria as mulheres a buscar e receber cuidados de saúde durante todo o ciclo de vida”, afirmou Bente Mikkelsen, diretor de Doenças Não Transmissíveis da OMS.

Fonte: Veja


 

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