Que atire a primeira pedra quem tem mais de 20 anos de idade e nunca ficou ardido e cheio de bolhas depois de um dia de praia ou teve a pele descascada ao final de uma temporada de sol de mar.
Pois é... Nariz vermelhinho, pele ardida e costas descascando já foram sinônimos mais que comuns do verão brasileiro, e até sinais de que as férias foram proveitosas!
No entanto, já faz mais de uma década que informações e campanhas bem construídas passaram a chamar a atenção sobre os riscos da exposição desprotegida ao sol, deixando todo mundo muito mais atento sobre os cuidados necessários para não ‘morrer na praia’, com as dores de uma queimadura e as potenciais doenças futuras na pele, como as queratoses e o câncer.
Saiba mais sobre o câncer de pele
"Hoje é muito difícil uma pessoa buscar um dermatologista por causa de uma queimadura de sol. De forma geral, indivíduos não se colocam mais nessa situação”, diz o coordenador do Programa Nacional do Controle do Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. Marcus Maia.
Protegendo-se Corretamente
De fato, o protetor solar, o boné e o guarda-sol hoje fazem parte da bolsa de praia e piscina do brasileiro, mas ainda assim a grande maioria das pessoas não se protege corretamente.
Você sabe como blindar a pele dos riscos do verão tropical?
O protetor - O mise-en-scène da proteção eficiente começa com o uso correto do protetor solar. Usá-lo adequadamente, segundo o dermatologista, significa aplicar 2 ml do produto por cm2 de pele, reaplicando-o todas as vezes que sair da água.
Sim. Isso é muito (muito) protetor solar. Uma pessoa pesando 70 kg e medindo 1,70 m tem 181 cm2 de pele e, portanto, para obter a proteção total indicada na embalagem do filtro solar, precisa aplicar 360 ml do produto, ou três ‘tubinhos’ do creme!
E há alguém que faça isso?
Considerando-se o alto custo dos protetores solares e a assiduidade necessária para a real proteção, pouquíssimos devem fazer uso. Pesquisas indicam que um usuário comum aplique entre 0,5 a 0,7 ml de protetor solar.
"Isso quer dizer que se
o indivíduo tem um protetor de fator 60, mas aplica 0,5 mil do produto, atingirá
um quarto da proteção indicada. Isso não significa que as pessoas são relapsas
com os cuidados à pele. Mas é, realmente, muito difícil atingir a proteção
ideal apenas com o uso do protetor solar”.
Você sabia?
O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação UV incidente sobre a superfície da terra, relevante aos efeitos soujhbre a pele humana. O IUV representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta; isto quer dizer que o período referente ao meio-dia solar, é o de máxima intensidade de radiação sobre a terra. De forma geral, os filtros solares das mais diferentes marcas protegem contra a radiação UVA e UVB. Mesmo que aplicando de forma inadequada, garante-se ‘um pouco’ da proteção contra os raios UVB, que causam o ardor na pele. No entanto, a aplicação errada do filtro solar ocasiona a perda da proteção contra a radiação UVA, o principal responsável pelas alterações celulares que predispõe ao câncer de pele. |
"Uma pessoa com a pele clara, os olhos e cabelos claros, com sardas e pintas, certamente tem mais riscos de sofrer queimaduras. Então, por que abusar?”, finaliza.
Saiba mais: Exagerou no sol? Está ardendo? Saiba como minimizar os efeitos das queimaduras de sol.A informação contida neste portal está disponível com objetivo estritamente educacional. Em hipótese alguma pretende substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas. O acesso a Informação é um direito seu: Fique informado.
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