Descoberta precoce do câncer de intestino, como o de Preta Gil, aumenta as chances de cura

Nesta segunda-feira, a cantora Preta Gil começa o tratamento contra um câncer no intestino, como ela própria revelou ao público. A repórter Renata Capucci mostra agora por que a descoberta precoce desse tipo de tumor aumenta – e muito - as chances de cura.

Nos próximos dois anos, a estimativa do Ministério da Saúde é de que quase 22 mil brasileiros e mais 23,6 mil brasileiras tenham câncer de intestino.

Também chamado de câncer do cólon e do reto, o câncer de intestino acontece no intestino grosso, na maioria das vezes no lado esquerdo, na porção final, chamada de sigmoide. Ou então no reto.

“Quando a pessoa já tem um tumor, a pessoa começa com uma alteração do ritmo intestinal, cólicas. Eventualmente, sangue ou muco nas fezes, emagrecimento, anemia, enfim, a pessoa sente que está fora do seu normal em relação ao sistema digestivo”, explica o médico coloproctologista Ronaldo Salles.

A investigação pode começar com um exame simples.

“O sangue oculto nas fezes é um exame mais acessível, onde se analisa as fezes dos indivíduos e se procura resquícios de sangue. Aí sim, se direciona essas pessoas para fazer o exame mais complexo e mais custoso”, conta Maria Ignez Braghiroli, médica oncologista do Instituto do Câncer de São Paulo.

Foi o que aconteceu com a empregada doméstica Maria de Fátima, de 56 anos, que começou a quimioterapia na última semana, no Instituto do Câncer, em São Paulo. Ela descobriu a doença na fase inicial, em setembro do ano passado.

“Eu passei em um médico de rotina e pedi um check-up. Em seguida, perguntei para ele assim: não se faz exame de fezes nas pessoas de idade? Aí, ele pediu. E descobriu que tinha sangue”, conta.

Em seguida, os médicos pediram uma colonoscopia - exame feito com o paciente sedado, em que o médico analisa o interior do intestino através de imagens feitas por uma microcâmera.

“Qual é o objetivo da colonoscopia? Não é achar o tumor. É achar o pólipo. Antes que ele vire tumor. Isso é uma prevenção absoluta, 100% bem-sucedida”, afirma o doutor Salles.
Para quem não tem casos na família, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do câncer de intestino a partir dos 50 anos.

Sedentarismo, obesidade, consumo de alimentos processados e de bebidas alcoólicas são maus hábitos que, segundo os médicos, favorecem o surgimento do câncer de intestino, o terceiro com maior incidência - atrás do câncer de pele, do de mama para as mulheres e do de próstata para os homens. No Brasil, não há estatísticas sobre o aumento da doença em pessoas com menos de 50 anos, mas a comunidade científica já discute reduzir a idade indicada para começar os exames de rastreamento.

Fonte: G1/Fantástico

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