[CONSCIENTIZAÇÃO] Dia Mundial do Câncer de Ovário terá campanha

Domingo, 8 de maio, é o Dia Mundial do Câncer de Ovário, doença que atingirá 6.150 novas mulheres este ano, segundo estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Gomes de Alencar).  Por ter sintomas parecidos aos de males menos graves, as principais organizações globais da área de oncologia – incluindo o Instituto Oncoguia – fazem da data uma oportunidade para falar de sintomas e tratamentos.

O tema da campanha "Se você soubesse o que sabe agora, o que faria diferente?” convida mulheres que venceram a doença a compartilhar experiências. Entidades dos Estados Unidos, do México, da Espanha, da Alemanha, da Índia, do Japão e da Austrália, entre outros, estão organizando ações em seus países.

Entre os principais sintomas estão o aumento do tamanho do abdômen ou inchaço persistente, dificuldade em se alimentar (sentir-se satisfeita rapidamente), ter dor abdominal ou pélvica e precisar fazer xixi com mais frequência.

Também podem haver mudanças nos hábitos intestinais, sangramento vaginal, alterações de peso e fatiga. Por parecerem com as características de doenças gastrointestinais, é importante que as mulheres procurem um médico para avaliar o caso.

Fatores ambientais e genéticos estão relacionados ao aparecimento do câncer de ovário. Segundo o Inca, cerca de 10% dos casos têm componente genético ou familiar e 90% são esporádicos – sem fator de risco conhecido.

"Foi um choque para mim, porque ninguém na minha família tinha tido câncer”, conta a empresária Mariana Sória de Oliveira, 33 anos. Aos 28, decidida a engravidar, ela foi ao ginecologista. Quando os exames mostraram alteração, ela congelou óvulos e foi tratar o câncer de ovário.

O oncologista sugeriu três sessões de quimioterapia a cada 21 dias, cirurgia e outras três sessões de quimioterapia. Na operação, teve que tirar trompas, ovários e útero.

"Foi um baque. Os óvulos congelados não iam adiantar para nada”, diz ela, que mudou os planos e está com o marido na fila para adoção de dois irmãos.

Geralmente, as mulheres descobrem que podem estar com a doença nos exames de rotina pedidos pelo ginecologista, como a ultrassonografia transvaginal. O Papanicolau não detecta câncer de ovário, apenas de colo de útero. Em caso de alterações, o médico pode pedir exames de sangue e biópsia do tecido do ovário.

Foi o que aconteceu com a tradutora Amanda Benites, 24 anos. Em 2013, num exame de rotina, o médico detectou uma massa no ovário esquerdo. A indicação foi uma videolaparoscopia para investigar o que, até então, era tratado como cisto. Com mais testes e avaliação de outros especialistas, o diagnóstico foi câncer de ovário.

Amanda passou por uma histerectomia em que foram retirados útero, trompas e ovários. Também fez quimioterapia semanal. Agora permanece em observação e já faz planos: quer terminar o mestrado em tradução na USP (Universidade de São Paulo) e engatar o doutorado.

Quando a doença é diagnosticada no início, até 90% das mulheres sobrevivem por mais de cinco anos. Boa parte, no entanto, descobre a doença em estágios mais avançados. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, dependendo do tipo do tumor, da idade e das condições clínicas da paciente.

A professora Juliana Carelli, 36, foi diagnosticada com câncer de ovário em 2009 – pouco tempo antes do casamento. Contou para o então noivo e partiram para Maceió (AL), em viagem de lua de mel. "Não escolhi ter câncer, mas ele escolheu passar por isso ao meu lado. Foi a maior prova de amor que eu poderia ter naquele momento”, diz ela.

Na volta, fez histerectomia total. Criou um blog para contar seu dia a dia, o Super Juliana contra o Câncer de Ovário. Postou por três anos, mas diz que não faz mais sentido continuar do jeito que estava. "Talvez eu tenha que fazer algo como Super Juliana contra o Câncer de Ovário – A Vida Continua ou Super Juliana Depois do Câncer.”

Por QSocial
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