[5º FÓRUM] Como reduzir as mortes por câncer?

Em 2011, 16% das mortes no Brasil foram atribuídas ao câncer. O governo lançou planos de enfrentamento e grande parte das 14 metas estabelecidas diz respeito à redução do impacto na incidência do câncer e mortalidade pela doença. Globalmente, o câncer cresce como problema de saúde e os dados epidemiológicos mostram uma tendência de elevação da incidência, mas a curva de mortalidade diminui, com tendência de queda na maioria dos países. No Brasil, infelizmente assistimos não só ao crescimento do câncer no panorama da saúde coletiva, como temos visto elevar as taxas de mortalidade pela doença. "Estamos na contramão do que temos observado em grande parte do mundo”, critica Rafael Kaliks, diretor médico do Oncoguia.

Fica evidente a necessidade de fortalecer a prevenção primária. O Brasil tem ações importantes contra o tabaco e começa a investir na prevenção dos cânceres associados ao papilomavírus humano (HPV), em especial na prevenção do câncer do colo do útero, ainda bastante prevalente no Brasil. Mais recentemente, também o combate à obesidade começa a estimular políticas públicas, com a proposta de reverter o sedentarismo e a má alimentação.

Promover saúde de forma resolutiva na esfera da oncologia também é fomentar a prevenção secundária, o que significa investir no rastreamento mamográfico, na colonoscopia e melhorar a qualidade e cobertura do Papanicolaou, só para ilustrar medidas mais condizentes com o perfil epidemiológico brasileiro.



A experiência mostra que ações transversais, conduzidas de forma conjugada e sistemática, são determinantes para mudar a realidade sanitária, como forças estruturantes da promoção à saúde. Na base desse esforço, educação é palavra-chave, o que no caso brasileiro convida a uma análise particular. Qual o conhecimento da nossa população sobre os fatores de risco associados ao câncer?

O Instituto Oncoguia e o Datafolha ouviram 2.500 pessoas em uma pesquisa realizada em 2013, que buscou avaliar o grau de conhecimento do brasileiro sobre os fatores de risco para o câncer. Os resultados mostram que apenas 33% da amostra souberam associar o excesso de exposição solar entre fatores de risco para o câncer de pele e 75% lembraram do tabagismo, mas apenas 18% citaram o vírus do HPV como um fator predisponente ao câncer, enquanto a relação entre obesidade e câncer só foi apontada por 11% da amostra pesquisada.

Por Valéria Hartt/OncoNews
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