Em 2016, passei muito mal e tive que me internar por 12 dias. Sai de lá com o diagnóstico de diabetes tipo 2.

 

De 2016 a 2018, fiz uma peregrinação à todas as especialidades médicas, pois tinha muitas dores, falta de apetite, vômitos e diarreias. Eu já estava com menos de 40 quilos quando vários médicos recomendaram aos meus filhos um tratamento psiquiátrico, pois eu nada tinha. Chorei muito pois sabia que estava morrendo e que não estava criando aqueles sintomas...

 

Um dia minha filha, que é engenheira, veio a minha casa e percebeu que eu tinha exames que iam da cabeça aos pés mas não tinha nenhum do abdômen. Foi quando ela ligou para o meu sobrinho ORTOPEDISTA e pediu para que ele requisitasse para mim um exame do abdômen. Foi quando descobriram que eu estava com um problema no pâncreas. Fui encaminhada para um anjo que me pediu vários exames, incluindo o de HIV, todos os marcadores de CA e um monte de exames de imagem. Comprovou então que eu estava com câncer de pâncreas e em um lugar que não tinha como operar. Fui pra quimioterapia, folfirinox. Quase morri, a reação foi devastadora e me internei duas vezes com perspectiva de não resistir. Mas fui resistindo até que completou o ciclo e refiz os exames. O tumor havia diminuído e o médico chamou minha família e expôs todos os riscos da cirurgia, inclusive da possibilidade de abrir e fechar, de eu não sobreviver ou de ser um sucesso - como foi. Estou desde 07/2018 sem quimioterapia e fazendo controle a cada 3 meses e por enquanto nada tenho, até o diabetes curou e eu vivo muito feliz um dia de cada vez!