Confira aqui os depoimentos

  • Odesio neto - Câncer de Pele Melanoma
    Perdi meu pai para o melanoma.

Tudo começou com uma pinta no pé, lado direito no calcanhar, parte lateral. A pinta foi crescendo até ficar do tamanho de uma moeda de 5 centavos. Indo no dermatologista os olhos da doutora se encheram de lágrimas dizendo que era um melanoma e tinha que retirar para análise.

Meu pai foi internado no INCA, olharam imediatamente a virilha e falaram que estava normal, pois se o câncer estivesse espelhado as glândulas da virilha estariam inchadas.

Devido à doença foi feito a cirurgia, retirou bem fundo, teve que fazer enxerto. Após a cirurgia foi dada uma injeção para dar contraste no sangue e ver se a doença havia se espalhado.

Sendo assim, foram retiradas as glândulas sentinelas para biópsia e não deu nada, ou seja, meu pai não tinha mais a doença. Graças a Deus parecia estar curado e sendo assim, fez exames de rotina durante cinco anos e nunca dava nada, a doença não tinha voltado.

Alguns dias após completar cinco anos, meu pai começou a perder peso, ficar bem enjoado, cada vez mais fraco... Passado um mês, deu ascite em sua barriga e na endoscopia constaram pólipos que o médico falou serem normais, mas mandou para biópsia.

Nisso, nenhum médico descobria o que era. Falamos a respeito do melanoma há cinco  anos e os médicos falaram que não tinha nada a ver.

Passado dois meses, meu pai foi ficando cada vez mais fraco, aumentou a água em sua barriga e deu arritmia. Deu entrada no pronto socorro com o coração parando e se submeteu a uma descarga em seu peito, voltando o coração a bater normal. Foi melhorando um pouco e assim, o médico disse que tudo isso foi devido ao coração.

Passado uns dias, meu pai foi ficando cada vez mais fraco e saiu o resultado da endoscopia: melanoma infiltrado na mucosa gástrica.

Após três meses internado no hospital meu pai veio a falecer por parada cardíaca devido ao melanoma. Maldita doença, destruiu minha família e levou meu pai aos 49 anos de idade.