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  • Érica Rodrigues Alves Rezende - Câncer de Mama
    Luto para ter direito de acompanhá-la.
Minha mãe foi diagnosticada com câncer de mama em 2006. Realizou a mastectomia total e até setembro deste ano estava muito bem. 11 anos se passaram e agora ela apresentou cansaço e tosse seca. Veio o diagnóstico: derrame pleural. Os médicos investigam agora a possibilidade de metástase no pulmão. Estamos apreensivas, mas confiantes, pois, apesar dos 83 anos de idade, minha mãe é forte e bem disposta. Minha luta maior é pelo meu direito de acompanhá-la. Sou funcionária pública estadual do Rio de Janeiro e passei por uma perícia médica na qual o médico foi totalmente desumano e desrespeitoso. Questionou o laudo do médico que a assiste e disse que talvez eu não conseguisse renovar a minha licença. Vejam: minha mãe tem 83 anos, sou filha única, moramos a 80 km do hospital e eu não tenho direito de acompanhá-la? Estou em pânico. Se eu não conseguir a licença, como vou cuidar dela? Não são somente as mazelas do corpo e da alma que destroem a vida do paciente de câncer e sua família, mas também a burocracia do sistema.