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  • Amanda Lima - Rabdomiossarcoma
    Graças a Deus, minha princesa não tem mais o tumor!
Um certo dia, do ano de 2015, minha princesa brincava e começou a sentir uma forte dor abdominal e desmaiou, foi muito rápido, só deu tempo dela me dizer: " mamãe minha barriguinha". Ela tinha acabado de completar 4 aninhos.
 
Demos entrada num hospital pediátrico da nossa cidade, hospital que tinha cobertura pelo convênio da minha princesa, onde ela foi medicada. A médica de plantão desconfiava que alguma comida tivesse causado esse mal súbito.
 
Minha filha melhorou e tivemos alta no mesmo dia. Voltamos para casa, os dias foram passando e ela continuava a queixar-se de dores abdominais, porém não eram tão intensas quanto a primeira.
 
Levei a vários especialistas e estávamos chegando a conclusão de intolerância a lactose - sinceramente, tinha certeza que não era isso. Fui em todos os hospitais pediátricos da nossa cidade, inclusive os do SUS, ninguém conseguia dar um diagnóstico correto até que comecei a observar que ela estava ficando ictérica e tinha prurido (coceira) por todo o corpo, porém sem apresentar nenhum motivo aparente.
 
As fezes mudaram a coloração, pensei que minha filha estava com hepatite. Corri mais uma vez para o médico e foi quando finalmente começaram uma investigação, realmente o exame deu alteração no figado, mas foi descartada a hepatite. Foram feitos vários exames de imagem até encontrarem uma tumoração no abdomen.
 
Fomos regulados para Salvador, para um hospital de alta complexidade, em que foi feita a primeira cirurgia. Recebemos a biopsia e foi uma festa "não era câncer", pelo menos era o que estava no resultado da biopsia: cisto de colédoco.
 
Foi retirada a vesícula e não se passaram nem dois meses, o abdome da minha filha começou a ter um aumento.
 
Quando corri para o hospital, descobri que o tumor estava lá novamente, só que dessa vez bem mais agressivo porque já havia tomado todo o abdomen, resultado, outra cirurgia as pressas em menos de dois meses.
 
O médico nos orientou fazer uma biopsia particular, pois havia feito apenas a ressecção parcial, e foi o que fizemos, pois para fazer a biopsia no SUS teríamos que aguardar por volta de 20 à 30 dias para o resultado e poderia ser muito tarde. Com oito dias estávamos com o resultado em mãos, o abdomen da minha filha já estava bem maior que da outra vez. O resultado nos disse que não era câncer.
 
Com esse resultado, e sem saber o que fazer, pois sabia que ela não estava bem, voltamos para casa numa quinta. Na sexta demos entrada na emergência do Hospital Pediátrico da nossa cidade, no qual encontramos um médico iluminado por Deus, que nos acolheu e com toda sua experiência levantou a suspeita de um diagnóstico, o qual foi confirmado com o exame do SUS - Rabdomiossarcoma embrionário de partes moles.
 
Começamos o tratamento e graças à Deus minha filha não tem mais tumores.
 
Fizemos 1 ano e 4 meses de tratamento e graças à Deus acabou, minha princesa esta curada.