Vivendo após o câncer de intestino delgado

Para alguns pacientes com câncer de intestino delgado, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o paciente se sente aliviado com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Esse é um sentimento muito comum para a maioria dos pacientes que tiveram câncer de intestino delgado.

Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares para tentar manter a doença sob controle. No entanto, aprender a viver com a doença que não desaparece pode ser difícil e estressante. 

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-lo de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nestas consultas o médico sempre o examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doença. Suas visitas ao médico são um bom momento para fazer perguntas e falar sobre quaisquer alterações ou problemas que você perceba ou preocupações que você possa apresentar.

Registros médicos

Por mais que você queira deixar a experiência para trás ao fim do tratamento, é também muito importante que você mantenha arquivados os exames complementares e outros dados.

Mantenha cópias dos seguintes documentos: laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia; relatório de alta hospitalar; relatório do tratamento radioterápico; relatórios dos tratamentos com quimioterapia, incluindo medicamentos utilizados, doses e tempo do tratamento; e exames de imagem.

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar?

Se você tem (ou já teve) câncer de intestino delgado, provavelmente quer saber se existe algo que possa fazer para diminuir o risco de uma recidiva ou um novo câncer. Infelizmente, como não existem fatores de risco evitáveis conhecidos para esse tipo de câncer, ainda não está claro se há algo que você pode fazer para evitar uma recidiva.

Adotar comportamentos saudáveis, como não fumar, comer bem, praticar atividade física regular e manter um peso ideal ajuda a reduzir seu risco. Não se sabe com certeza se isso ajudará, mas se sabe que isso pode ter efeitos positivos na sua saúde que podem se estender além do risco do câncer de intestino delgado ou outros tipos de câncer.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos à base de plantas, mostrou diminuir o risco da progressão ou recidiva do câncer de intestino delgado. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você pode usar com segurança, evitando aqueles que possam ser prejudiciais.

Se o câncer voltar?

Se o câncer recidivar em algum momento, suas opções de tratamento dependerão da localização da recidiva, de quais tratamentos já foram realizados e de seu estado geral de saúde. 

Risco de um segundo câncer após o tratamento

Infelizmente, ser tratado de câncer não significa que você não possa contrair outro tipo de câncer. Pessoas que tiveram câncer no intestino delgado ainda podem ter outros tipos de câncer. Na verdade, eles têm um risco aumentado de contrair determinados tipos de câncer do trato digestivo. Por isso, é importante tentar diminuir esse risco evitando alguns fatores de risco, como não fumar, manter um peso saudável, permanecer ativo e seguir uma dieta saudável. 

Suporte emocional

Algo que ajuda muito o paciente com câncer de pulmão a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou em alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 08/02/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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