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Leucemia Linfoide Crônica (LLC)

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Quimioterapia para leucemia linfoide crônica (LLC)

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/07/2015 - Data de atualização: 22/09/2022


A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral.
 
A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. A quimioterapia muitas vezes não é recomendada para pacientes com problemas de saúde, mas a idade avançada, por si só não é uma barreira para sua realização.
 
Os principais tipos de medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento da leucemia linfoide crônica são:

  • Análogos de purinas. Fludarabina, pentostatina, e cladribina. A fludarabina é um das primeiras drogas usadas contra a leucemia linfoide crônica.
  • Agentes alquilantes. Clorambucil, bendamustina e ciclofosfamida são muitas vezes utilizados junto com um anticorpo monoclonal.
  • Corticosteroides. Prednisona, metilprednisolona e dexametasona.

Possíveis efeitos colaterais
 
Os quimioterápicos não só atacam as células cancerosas, mas também células normais (tratamento sistêmico), o que pode levar a efeitos colaterais. Os efeitos colaterais dependem do tipo de medicamento, da dose administrada e da duração do tratamento. Os efeitos colaterais frequentes à maioria dos medicamentos quimioterápicos podem incluir:

  • Perda de cabelo.
  • Inflamação na boca.
  • Perda de apetite.
  • Náuseas e vômitos.
  • Diminuição das taxas sanguíneas.
  • Infecções, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hematomas ou hemorragias, devido a diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.

Esses efeitos são geralmente de curto prazo e tendem a desaparecer ao término do tratamento. No entanto, é importante manter seu médico informado sobre qualquer sintoma, pois a maioria desses efeitos pode ser gerenciada de forma eficaz.
 
As infecções podem ser muito graves em pacientes em quimioterapia e muitas vezes precisam ser administrados medicamentos conhecidos como fatores de crescimento para ajudar na recuperação dos glóbulos brancos e reduzir a possibilidade de infecção.
 
Síndrome de lise tumoral. É outro possível efeito colateral da quimioterapia, que pode ocorrer após o tratamento de um câncer, e às vezes até mesmo sem um tratamento prévio. Essa síndrome é um grupo de complicações metabólicas, causadas pelos produtos da destruição das células cancerígenas que morrem com o tratamento. Isso pode conduzir a um acúmulo excessivo de certos minerais no sangue e até mesmo insuficiência renal. Os minerais em excesso podem levar a problemas cardíacos e do sistema nervoso. Para evitar esses problemas, esses pacientes são medicados com bicarbonato de sódio, alopurinol, febuxostate ou rasburicase.
 
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Quimioterapia.
 
Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.
 
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 10/05/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.



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