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Tratamento dos tumores de ovário de células germinativas

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 21/07/2014 - Data de atualização: 16/05/2022


Tumores benignos
 
O tratamento dos tumores benignos de células germinativas, como teratomas (cistos dermoides) é a cistectomia ovariana (remoção cirúrgica da parte do ovário que contem o tumor).
 
Tumores malignos
 
Cerca de 2 a 3% dos cânceres de ovário são de células germinativas. A maioria dos tipos de carcinoma de células germinativas do ovário é tratada com cirurgia e quimioterapia.
 
Os tratamentos dos tumores de células germinativas de ovário podem incluir:

  • Cirurgia. Se a paciente ainda deseja ter filhos, apenas o ovário que contém o tumor e a trompa de Falópio do mesmo lado são removidos. Entretanto, esta opção não é válida, caso a doença esteja nos dois ovários. Quando a paciente, não deseja mais ter filhos, é feita a remoção de ambos os ovários, das duas trompas de Falópio e do útero. Às vezes, o médico pode considerar retirar apenas parte de um ovário para permitir que a mulher mantenha a função ovariana. Mesmo quando ambos os ovários precisam ser removidos, a paciente pode desejar preservar o útero para permitir uma gravidez no futuro através de fertilização in vitro.
     
  • Quimioterapia. A maioria das pacientes com carcinoma de células germinativas de ovário será tratada com uma combinação de quimioterápicos, em pelo menos três ciclos. A combinação frequentemente usada inclui cisplatina, etoposido e bleomicina (PEB). O disgerminoma é geralmente mais sensível à quimioterapia, e pode ser tratado com uma combinação menos tóxica de carboplatina e etoposido. Outras combinações de medicamentos podem ser usadas para tratar a recidiva ou se a doença não respondeu ao tratamento. Os tumores de células germinativas podem aumentar os valores dos marcadores tumorais da gonadotrofina coriônica humana (HCG), alfa-fetoproteína (AFP) e/ou lactato desidrogenase (LDH). Se os níveis desses marcadores estiverem altos antes do início do tratamento, serão reavaliados durante a quimioterapia, geralmente antes da realização de cada ciclo. Se o tratamento estiver respondendo, esses níveis tendem a normalizar. Se os níveis permanecem elevados, será necessário realizar um outro tipo de tratamento.

Disgerminoma estágio IA. Se o disgerminoma está limitado a apenas um dos ovários, a paciente pode ser tratada cirurgicamente com a remoção apenas do ovário e da trompa de Falópio do mesmo lado, sem quimioterapia após a cirurgia. Essa abordagem requer um acompanhamento pós-tratamento rigoroso. A maioria das pacientes nesse estágio é curada com a cirurgia, não necessitando da quimioterapia.
 
Teratoma imaturo Grau I. Esses tumores raramente recidivam após serem removidos. A paciente com estágio I pode ser tratada apenas com a remoção do ovário ou ovários e da trompa de Falópio.
 
Recidiva
 
O tratamento para a recidiva dos tumores de células germinativas podem incluir cirurgia, quimioterapia ou, raramente, a radioterapia. A combinação de medicamentos quimioterápicos usada com mais frequência é a PEB (cisplatina, etoposido e bleomicina). Para pacientes que já foram tratadas com PEB, outras combinações são usadas.
 
Também pode ser considerado um estudo clínico com novos tratamentos, que podem oferecer importantes vantagens. Consulte seu médico sobre as opções de protocolos clínicos para seu tipo específico de câncer.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 11/04/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.



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