Terapia Alvo para Câncer de Bexiga

As terapias alvo agem de forma diferente dos quimioterápicos e são menos suscetíveis de afetar as células normais, de modo que seus efeitos colaterais não são tão intensos como os observados com os quimioterápicos padrões.

Inibidor do FGFR

Os receptores do fator de crescimento de fibroblastos (FGFRs) são um grupo de proteínas nas células cancerígenas da bexiga que podem ajudá-las a crescer. Em alguns tipos de câncer de bexiga, as células apresentam alterações nos genes do FGFR, que controlam a quantidade de proteínas FGFR. Os medicamentos que têm como alvo as células com alterações no gene FGFR (inibidores do FGFR) podem tratar alguns pacientes com câncer de bexiga.

Erdafitinib

Esse inibidor do FGFR pode ser usado no tratamento do câncer de bexiga localmente avançado ou metastático com determinadas alterações no gene FGFR2 ou FGFR3, que ainda está crescendo apesar do tratamento com quimioterapia. É administrado por via oral, uma vez ao dia.

Os efeitos colaterais frequentes incluem feridas na boca, sensação de cansaço, alterações na função renal ou hepática, diarreia, boca seca, alterações nas unhas, alterações nos níveis minerais no sangue (fosfato e sódio), perda de apetite, alterações no paladar, diminuição dos glóbulos vermelhos (anemia), pele seca, olhos secos e perda de cabelo. Outros efeitos colaterais podem incluir síndrome mão-pé (vermelhidão, inchaço, descamação ou sensibilidade nas mãos ou nos pés), constipação, dor abdominal, náuseas e dor muscular.

Esse medicamento também pode provocar problemas oculares, que às vezes podem ser graves. Portanto, os pacientes que tomam esse medicamento precisam fazer exames oftalmológicos regularmente e devem informar, imediatamente a seu médico, se apresentarem visão turva, perda de visão ou qualquer outra alteração visual.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 15/04/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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