SUS já tem que oferecer trastuzumabe para câncer de mama metastático

Hoje (29/1) vence o prazo de 180 dias para a ampliação da oferta de trastuzumabe no Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas diagnosticadas com câncer de mama HER2+ metastático. O medicamento é o que existe de mais eficiente no tratamento desse tipo de tumor e pode dobrar a expectativa de vida das pacientes.

Em agosto de 2017, a pasta anunciou que estenderia a medicação, oferecida no SUS desde 2012 apenas em casos com tumores em estágio inicial ou localmente avançados, também às pacientes metastáticas. A inclusão do trastuzumabe no rol de terapias disponíveis para essas pacientes era uma demanda antiga de médicos e organizações não governamentais de amparo a pessoas com câncer, como o Instituto Oncoguia – saiba mais. Em clínicas particulares, a droga já vem sendo usada desde 1999. O medicamento faz parte da Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS), que relaciona as terapias "básicas” que devem estar disponíveis aos cidadãos de todos os países, desde 2015.

Estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica com entidades de apoio e pesquisa estima que, das 2.008 mulheres diagnosticadas com o tipo HER2+ de câncer em 2016, apenas 808 estariam vivas em 2018 se fossem tratadas exclusivamente com quimioterapia. O número subiria para 1.408 caso o trastuzumabe fosse acrescido ao tratamento.

O Instituto Oncoguia solicitou posicionamento do Ministério da Saúde sobre a compra do medicamento e questionou se a droga passaria a ser oferecido ainda nesta segunda (29), como previsto. De acordo com nota divulgada pela pasta, houve ampliação do acesso ao medicamento para mulheres com câncer de mama HER2+ em primeira linha; porém, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) – documento que rege os princípios de tratamento – ainda está em atualização.

Ainda de acordo com o ministério, recentemente foram distribuídas mais de 200 mil ampolas do trastuzumabe, que devem atender 3.935 pacientes, a um custo total de R$ 206 milhões. O medicamento é adquirido por meio de compra centralizada – ou seja, o Ministério da Saúde compra e distribui para os estados – e só deve ter o volume aumentado caso haja mais pedidos das secretarias regionais. A lista é atualizada a cada três meses.

"É muito importante que as pacientes sejam informadas a respeito da atualização e que cobrem o fornecimento da droga nas unidades de saúde onde são atendidas. Também é preciso questionar seu oncologista se ela pode ou não ter acesso ao trastuzumabe”, orienta Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Com informações do jornal Metrópoles

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