Sua Idade: a importância da rede de apoio diante do câncer de mama

Em meio a bons debates sobre menopausa e carreira, a terceira edição de Vogue Sua Idade proporcionou também a conversa “O que toda mulher precisa saber sobre câncer de mama”, cuja temática foi o tipo de câncer que mais afeta as mulheres no Brasil. A mesa apresentada pela Roche foi mediada pela jornalista Claudia Lima, e contou com a presença da mastologista Fabiana Makdissi e da prisco-oncologista e fundadora do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.

A começar pelas definições, o câncer de mama é multifatorial, ou seja, pode ter diferentes explicações. “Apenas o fato de ser mulher e envelhecer já é um risco”, aponta a Fabiana Makdissi, alertando para a importância de acompanhamento médico como forma de prevenção, especialmente a partir dos 40 anos. Na prática, a doença é uma multiplicação desordenada de células que pode ser desencadeada inesperadamente. Dentre os grupos de risco, é necessário levar em conta o histórico familiar e hábitos de vida, por exemplo. Além disso, dedicar mais atenção ao autocuidado pode levar a um diagnóstico precoce e mais agilidade na busca por ajuda.

A médica ainda apontou uma série de sinais de alerta, caso de caroços na mama, vermelhidão e secreção. Quando detectada no início, a doença pode ter mais chances de cura. “A mamografia é uma fotografia daquele momento. Se você achar algo diferente, volte ao médico”, explica Fabiana. A dupla frisou como a informação pode salvar vidas, especialmente com a percepção do caso nos estágios iniciais. “Hoje sabemos que são diferentes tipos de câncer, então existem tratamentos específicos para cada um deles”, aponta a psicóloga Luciana Holtz, para quem a informação é a base de tudo.

A equipe profissional que cerca o paciente — inclua aí psicólogos, nutricionistas, mastologistas e fisioterapeutas — faz toda a diferença, claro. Mas além da ajuda médica, ter uma rede de apoio é fundamental para quem está lidando com o diagnóstico. “Essa mulher vai passar por uma série de altos e baixos porque a rotina vai mudar, mas é preciso leveza e apoio ao encarar temas como sexualidade e fertilidade”, comenta Luciana Holtz.

Esse cuidado dos familiares, amigos e do parceiro é importante principalmente em uma cultura que ainda trata a doença como um tabu. Conforme um estudo conduzido pela Escolha de Medicina de Utah e pela Escola de Medicina da Universidade de Stanford aponta, as mulheres têm seis vezes mais chances de serem rejeitadas por seus parceiros após se tornarem pacientes oncológicas.

Além dos impactos no âmbito pessoal, a vida profissional também será alterada, por isso é essencial que as empresas se mostrem dispostas ao acolhimento. “A rede empregadora precisa saber que ela vai se ausentar para o tratamento, mas ela vai voltar a trabalhar. Muitas vezes, as mulheres se sentem desamparadas porque seus empregadores não entendem o contexto, então elas não voltam ou são demitidas”, pontua. Fabiana Makdissi.

Vem Falar de Vida

Em setembro de 2020, a Roche lançou o movimento Vem Falar de Vida, - um convite não só ao autocuidado, mas também para o cuidado com o outro diante do câncer de mama. Instituições, hospitais e serviços se uniram para uma jornada de conscientização sobre a doença. Afinal, como ilustra Luciana Holtz, “a informação qualificada salva vidas, possibilita que a paciente se empodere e participe ativamente de tudo que está vivendo. Há sempre avanços na medicina. Hoje é possível viver muito mais tempo mesmo com um câncer em estágio mais avançado.”

Fonte: Vogue Brasil

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