Sobre o Câncer de Sítio Primário Desconhecido

O câncer pode disseminar-se a partir do local onde se inicia para outras partes do corpo. Os tumores têm sempre o nome do órgão ou local de origem, independentemente para que local do corpo que se espalharam. Por exemplo, um tumor de pulmão que se espalha para o fígado é classificado como câncer de pulmão, e não como câncer de fígado.

Às vezes não está claro o local onde determinado câncer se originou. Quando o tumor é detectado como uma ou mais metástases, mas o local primário não pode ser determinado, ele é denominado câncer de sítio primário desconhecido. Isto ocorre em uma pequena fração de cânceres.

Eventualmente alguns exames podem localizar o local do tumor primário. Quando isso acontece, eles não são mais considerados primários desconhecidos e são renomeados e tratados de acordo com o tipo de câncer de origem.

Por exemplo, uma pessoa tem um linfonodo aumentado no pescoço, quando ele é retirado e analisado, não se assemelha aos cânceres que normalmente começam nos gânglios linfáticos. Ele deveria ser considerado um câncer de sítio primário desconhecido. Entretanto, a análise sugere que esse tumor se iniciou na boca, garganta ou laringe. Quando esta área é examinada, encontra-se um pequeno câncer de laringe. A partir daí, que deixa de ser primário desconhecido e o paciente vai receber o tratamento para câncer de laringe.

Em muitos casos, a origem do tumor não é determinada. Mesmo com uma pesquisa completa não é possível identificar o local de início. Muitas vezes quando os médicos fazem autópsias em pacientes que morreram de câncer com sítio primário desconhecido, não encontram o local onde a doença começou.

Quando um tumor é encontrado, é natural querer saber a origem. Mas a principal razão para saber o local do tumor primário é para orientar o tratamento. Isto é especialmente importante para determinados tipos de câncer que respondem bem à quimioterapia ou medicamentos hormonais específicos.

No entanto, mesmo se o local primário não é conhecido, ainda assim, o tratamento pode ser benéfico.

Fonte: American Cancer Society (27/01/2016)
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