Os dois tipos principais de tumores do córtex suprarrenal são:

• Adenomas do córtex suprarrenal

A maioria dos tumores do córtex suprarrenal não é câncer. São tumores benignos conhecidos como adenomas. Eles geralmente ocorrem em apenas uma das glândulas suprarrenais, mas às vezes podem afetar ambas as glândulas.
 
A maioria das pessoas com adenomas suprarrenais não apresenta sintomas e não sabe que tem a doença. Alguns adenomas são diagnosticados quando o paciente realiza uma tomografia ou ressonância magnética de abdômen para outros problemas de saúde não relacionados. Cerca de 5% das pessoas são diagnosticadas com a doença dessa maneira. Muitos desses tumores não são funcionais, o que significa que não produzem hormônios adrenais. Às vezes, esses tumores são conhecidos como incidentalomas porque não provocam problemas e foram diagnosticados por acidente.
 
Alguns adenomas suprarrenais produzem hormônios esteroides em excesso, o que pode provocar sintomas. Muitos dos sintomas relacionados com os hormônios são os mesmos do câncer da glândula suprarrenal.

• Câncer do córtex suprarrenal

O câncer que se desenvolve no córtex da glândula suprarrenal é denominado câncer adrenocortical (ou carcinoma).
 
O câncer da glândula suprarrenal geralmente é diagnosticado:

1. Acidentalmente em um exame de imagem realizado por outra razão.
2. Devido a alterações causadas no corpo pela produção dos hormônios, como ganho de peso e retenção de líquidos, puberdade precoce em crianças ou crescimento de pelos faciais ou corporais em excesso em mulheres.
3. Em função dos sintomas provocados pelo crescimento do tumor. Tumores grandes podem comprimir outros órgãos do abdômen, causando dor ou sensação de saciedade. Geralmente, os cânceres renais são muito maiores que os adenomas suprarrenais. Um tumor suprarrenal com cinco ou seis centímetros é considerado um câncer.

A maioria dos cânceres diagnosticados na glândula suprarrenal não começa na própria glândula, se iniciando em outros órgãos ou tecidos e se disseminando através da corrente sanguínea para as glândulas suprarrenais (metástase).
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 02/01/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.