Sobreviventes de câncer de glândula suprarrenal podem ser acometidos por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se o câncer volta após o tratamento é chamado de "recidiva”. Mas alguns ex-pacientes de câncer podem desenvolver um novo câncer. Isso é chamado de "segundo câncer primário".
Infelizmente, ter sido tratado contra o câncer de glândula suprarrenal não significa que você não pode ter um novo câncer. Na verdade, certos tipos de tratamentos contra o câncer podem ser associados a um maior risco de um segundo câncer.
Os ex-pacientes de câncer de glândula suprarrenal podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado para:
- Câncer de pulmão.
- Câncer de bexiga.
- Câncer de próstata.
As mulheres que tiveram câncer de glândula suprarrenal também têm um risco aumentado de câncer de pele melanoma.
Os pacientes que tinham menos de 45 anos no momento do diagnóstico do câncer de glândula suprarrenal têm um risco aumentado de desenvolver câncer de mama, sarcoma ósseo e de partes moles, tumor cerebral e leucemia aguda. Estes tipos de câncer, junto com o câncer suprarrenal são vistos em uma síndrome de câncer hereditária denominada síndrome de Li-Fraumeni.
Acompanhamento após o Término do Tratamento
Após o término do tratamento para o câncer de glândula suprarrenal, você ainda deve consultar o seu médico regularmente para procurar sinais de possíveis recidivas ou disseminação da doença.
Os ex-pacientes de câncer de glândula suprarrenal devem evitar fumar. Já que aumenta o risco de muitos tipos de cânceres sobretudo de pulmão e bexiga.
Para ajudar a manter a boa saúde, os ex-pacientes de câncer de glândula suprarrenal também devem:
- Atingir e manter um peso saudável.
- Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
- Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
- Evitar ou limitar o consumo de álcool a uma dose por dia para as mulheres ou 2 doses por dia para homens.
Essas ações também podem reduzir o risco de outros problemas de saúde.
Fonte:
American Cancer Society (25/02/2015)