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Se a leucemia mieloide aguda não responder ao tratamento ou recidivar?

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 28/07/2015 - Data de atualização: 11/10/2022


Na maioria das vezes, a leucemia mieloide aguda entra em remissão após o tratamento inicial. Mas, às vezes, não desaparece completamente ou recidiva após um período de remissão. Se isso ocorrer, outras terapias podem ser tentadas, desde que o paciente esteja em condições suficientemente favoráveis para tolerar o tratamento.
 
Para a maioria dos tipos de leucemia mieloide aguda
 
Se a leucemia mieloide aguda não desaparecer com o primeiro tratamento de indução, pode-se tentar um segundo tratamento similar de quimioterapia, muitas vezes denominado reindução. Se não houver resposta, pode ser tentado um tratamento com outros medicamentos quimioterápicos ou doses mais intensivas, se o paciente tolerar. Para alguns pacientes, se existir um doador compatível, também pode ser realizado transplante de células-tronco, uma vez que permite a utilização de doses mais elevadas de quimioterapia. Estudos clínicos com novas abordagens terapêuticas também podem ser uma opção.
 
Se a leucemia recidivar após a remissão, as opções de tratamento dependem da idade, do estado geral de saúde do paciente e do tempo de remissão. Na maioria das vezes, a leucemia mieloide aguda recidiva na medula óssea e sangue. Raramente, o cérebro ou líquido cefalorraquidiano serão os primeiros locais da recidiva. Mas se isso acontecer é frequentemente tratada com quimioterapia intratecal.
 
Para os pacientes cuja remissão durou menos de um ano, às vezes é possível obter a remissão com mais quimioterapia, embora não por muito tempo. Para os pacientes mais jovens, geralmente aqueles com menos de 60 anos, recomenda-se o transplante de células-tronco, se houver um doador compatível. Os estudos clínicos com novas abordagens terapêuticas pode também ser uma opção.
 
Se a leucemia mieloide aguda recidivar antes de 12 meses, recomenda-se o transplante de células-tronco para pacientes mais jovens, se possível. Participar de um estudo clínico com novas abordagens terapêuticas pode também ser uma opção.
 
Outra opção para a leucemia mieloide aguda que persiste ou recidiva após o tratamento pode ser o gemtuzumabe ozogamicina.
 
Se a leucemia persistir ou recidivar, continuar o tratamento quimioterápico, provavelmente, não será muito útil. Se o transplante de células-tronco não for uma opção, o paciente pode considerar a participação em um estudo clínico com novas abordagens terapêuticas.
 
Para leucemia mieloide aguda com uma mutação no gene FLT3
 
Se as células leucêmicas tiverem uma mutação no gene FLT3 e a leucemia não desaparecer ou recidivar, uma opção pode ser o tratamento com o inibidor de FLT3 gilteritinibe, que é um tipo de terapia-alvo.
 
Para leucemia mieloide aguda com uma mutação no gene IDH1 ou IDH2
 
Se as células leucêmicas tiverem uma mutação do gene IDH1 ou IDH2, uma opção se a leucemia persiste ou recidiva pode ser o tratamento com um inibidor da IDH, como o ivosidenibe para leucemia mieloide aguda com mutação no gene IDH1, ou enasidenibe para leucemia mieloide aguda com mutação no gene IDH2. Outras opções podem incluir quimioterapia ou transplante de células-tronco.
 
Leucemia promielocítica aguda
 
Para pacientes tratados inicialmente com ácido trans retinóico (ATRA) e trióxido de arsênio (ATO) que recidivaram precocemente (geralmente em torno de seis meses), o tratamento provavelmente será com alguns dos quimioterápicos usados no tratamento de outros tipos de leucemia mieloide aguda. Se a remissão durar mais tempo, o ATO pode ser usado novamente, possivelmente junto com outros tratamentos, como ATRA, quimioterapia e gentuzumabe ozogamicina.
 
Se o tratamento inicial foi ATRA mais quimioterapia, o ATO é muitas vezes muito eficaz.
 
Em algum momento, um transplante de células-tronco pode ser uma boa opção se o paciente estiver com boas condições físicas. Outra opção pode ser a participação em um ensaio clínico com novas abordagens terapêuticas.
 
Tratamento de suporte
 
Se um novo tratamento ou a participação em um estudo clínico não forem uma opção, o foco do tratamento pode ser alterado para o controle dos sintomas provocados pela leucemia, o que é denominado cuidados paliativos ou de suporte. Por exemplo, o médico pode prescrever uma quimioterapia menos agressiva para retardar o desenvolvimento da doença, em vez de tentar a cura.
 
Conforme a leucemia se desenvolve na medula óssea, pode provocar dor. É importante que o paciente se sinta o mais confortável possível. Os tratamentos que podem ser úteis incluem a radioterapia e analgésicos. Se os medicamentos, como o ácido acetilsalicílico e ibuprofeno não aliviarem a dor, medicamentos opioides, como morfina podem ser úteis. Alguns pacientes podem não querer usar medicamentos mais fortes, por medo de ficarem sedados a maior parte do tempo ou se tornarem dependentes. Mas, muitos pacientes obtém alívio da dor de maneira eficaz sem muitos efeitos colaterais. É importante manter seu médico informado sobre qualquer dor que você venha a sentir, para que possa ser tratada.
 
Outros sintomas frequentes da leucemia são diminuição das taxas sanguíneas e fadiga. Podem ser necessários medicamentos ou transfusões de sangue para corrigir esses problemas. Náuseas e perda de apetite são tratadas com medicamentos e suplementos alimentares de alto teor calórico. Infecções que ocorrerem devem ser tratadas com antibióticos.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 21/08/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.



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