Radioterapia para tumores pituitários

O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor.
 
A radioterapia pode ser indicada para tratar um tumor de hipófise se:

  • A cirurgia não for uma opção de tratamento por alguma outra razão.
  • Para tumores remanescentes ou recidivas.
  • O tumor está provocando sintomas que não são controlados com medicamentos.

O tratamento pode ser administrado com a radioterapia convencional ou com técnicas mais recentes. A radioterapia externa ou radioterapia convencional consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. O tratamento é realizado cinco vezes na semana, durante um período de algumas semanas.
 
Tipos de radioterapia

  • Radioterapia de intensidade modulada (IMRT). A IMRT permite a conformação da radiação para o contorno da área alvo e utiliza múltiplos feixes de radiação angulares e de intensidades não uniformes, possibilitando um tratamento concentrado na região do tumor. A IMRT permite isolar perfeitamente a área do tumor a ser tratada, possibilitando a utilização de uma alta dose de radiação no tumor alvo, com menor efeito sobre as células sadias, além de reduzir a toxicidade do tratamento. Com esta técnica é possível avaliar a distribuição de dose em todo o órgão alvo, reduzindo as áreas de alta dose e tornando a distribuição mais homogênea.
     
  • Radioterapia com feixes de prótons. Esta técnica utiliza um feixe de prótons, em vez de raios X, para destruir as células cancerígenas. Os feixes de prótons, ao contrário dos raios X, apresentam um comportamento diferente, permitindo que sua energia seja liberada de forma mais precisa, causando menos danos aos tecidos que atravessam e praticamente se anulando após uma determinada profundidade que pode ser determinada no planejamento. Os médicos podem usar essa característica de radiação para liberar doses mais altas ao tumor com menos danos para os tecidos adjacentes normais.
     
  • Radiocirurgia estereotáxica. A cirurgia estereotáxica ou radiocirurgia é outro meio de utilização da radioterapia para tratamento dos tumores. Não é uma cirurgia propriamente dita, mas uma aplicação precisa e muito bem focalizada da radiação. O tecido normal, que fica em volta do tumor, recebe pouca ou nenhuma radiação. A técnica mais utilizada é conhecida como Gamma Knife, que utiliza um tipo de capacete especial, para manter a cabeça na posição correta. A radiocirurgia estereotáxica normalmente libera a dose de radiação total em uma única sessão. Às vezes, os médicos administram a dose fracionada, o que é denominado radiocirurgia fracionada ou radioterapia estereotáxica fracionada.

Possíveis efeitos colaterais
 
Às vezes, a radioterapia pode afetar estruturas normais próximas, que pode levar a efeitos colaterais. Por exemplo:

  • Algumas pessoas podem se sentir cansadas ou irritadas durante o tratamento.
  • Náuseas, vômitos e dores de cabeça são possíveis, mas não são frequentes.
  • Pode danificar o restante da hipófise normal. Na maioria dos casos, a glândula pituitária para de funcionar com o tempo, sendo necessário o tratamento com hormônios.
  • Pode danificar algum tecido normal do cérebro, especialmente próximo da glândula pituitária, o que poderia afetar algumas funções mentais no futuro.
  • Os nervos óticos podem ser danificados, resultando em problemas de visão.
  • A radiação pode aumentar o risco de desenvolver um tumor cerebral no futuro, embora este risco seja baixo.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Radioterapia.
 
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 10/10/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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