Qual o tratamento mais eficaz para o câncer de pele?

A palavra “câncer” assusta muita gente. E isso não é à toa: há dez, vinte anos, receber o diagnóstico dessa doença poderia ser uma sentença de morte. 

Mas, graças ao avanço da tecnologia e dos novos tratamentos, felizmente a realidade de muitos pacientes é diferente – e pode-se tanto curar como conviver com a doença por muitos anos. 

É o caso, por exemplo, dos cânceres de pele, que hoje também são tratados de forma diferente do que eram há alguns anos. “Temos muita coisa nova dentro de medicações que vem sendo incorporadas aqui no Brasil”, explica Eduardo Bertolli, especialista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo em cirurgia oncológica. “

Bertolli foi o convidado do terceiro episódio do podcast De Bem Com a Saúde, uma realização da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo com a Band Jornalismo. 

O tema nunca foi tão importante: dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) indicam que o câncer de pele do tipo não melanoma (considerado menos agressivo, mas mais comum) correspondem a 31,3% de todos os diagnósticos feitos no País –é o mais incidente na população, à frente de outros como câncer de mama e de próstata. 

Na maioria dos casos, segundo Bertolli, os cânceres de pele são os carcinomas, considerados com uma evolução menos agressiva e que dificilmente provocam metástase (o processo de espalhamento do câncer pelo resto do corpo).

É o contrário do que ocorre com o câncer de pele do tipo melanoma que, embora seja mais raro, é considerado mais agressivo e pode se espalhar pelo corpo com mais facilidade. 

Mas até mesmo para esses tipos de tumor, os tratamentos estão mais evoluídos, revela o médico.

Quais são os melhores tratamentos para o câncer de pele? 

De acordo com Bertolli, no caso dos cânceres de pele, o tratamento mais recomendado é o cirúrgico – ou seja, a remoção da lesão com uma pequena borda de segurança para garantir que todas as células anormais sejam retiradas. 

Se, por algum motivo, o paciente não puder passar pela cirurgia, aa outra opção é o uso de radioterapia no foco da lesão, para reduzir o tumor. 

Mas e a tão famosa quimioterapia? De acordo com o especialista, o tratamento consiste em utilizar medicamentos para eliminar as células cancerígenas e costuma ser usado quando o câncer já está em outras partes do corpo. 

No entanto, graças ao avanço da medicina, hoje o tratamento não é mais o primeiro a ser escolhido mesmo nesses casos. “É um tratamento sem dúvida bastante ‘puxado’ e existem outros como imunoterapia e terapias-alvo com boas respostas também”, afirma. 

Câncer de pele: como devemos nos proteger? 

Sem dúvida, o principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição solar. E, por isso mesmo, os brasileiros têm razão de sobra para se preocupar, já que o país recebe sol intenso praticamente o ano inteiro.

Para começar, é importante saber que a exposição solar segura deve ser feita entre 10h e 16h. Fora desse período, os raios UV (grandes responsáveis por agredir a pele) estão mais intensos e podem provocar queimaduras. 

Se o horário está correto, é hora de investir em dois tipos de proteção:

Física ou mecânica: chapéus, bonés e roupas com filtro UV, além de permanecer embaixo de guarda-sóis, ajudam a impedir que os raios solares provoquem lesões;

Química: aqui entra o uso dos filtros solares, que criam uma barreira na pele e filtram a radiação. Bertoli indica que o FPS mínimo para todas as peles (claras, morenas e negras) deve ser 30 no rosto e no corpo; já as peles mais sensíveis e que se queima facilmente devem ficar com FSP acima de 50.

“[O câncer de pele] é democrático”, afirma Bertolli. “É claro que pessoas de pele clara acabam tendo uma predisposição maior, se não tomar os cuidados adequados. Mas mesmo pessoas de pele morena, pele negra, também podem desenvolver a doença”, alerta. 

Fonte: Band


 

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