O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.
Problemas cognitivos ocorrem quando uma pessoa tem dificuldades no processamento de informações, incluindo tarefas mentais como atenção, raciocínio e memória. Aproximadamente 20% das pessoas que se submetem à quimioterapia apresentam problemas cognitivos, incluindo as crianças. As dificuldades que esses pacientes enfrentam podem variar em intensidade e podem tornar difícil a realização de atividades rotineiras.
Sintomas
Os problemas cognitivos incluem dificuldades em muitas áreas:
Causas
As alterações cognitivas podem ser causadas por vários fatores:
Gerenciamento
Os problemas cognitivos causados por uma condição reversível, como anemia ou um desequilíbrio eletrolítico, geralmente são solucionados com o tratamento adequado. Da mesma forma, os problemas causados por uma determinada medicação desaparecem quando cessa o uso da mesma. Os problemas relacionados ao câncer no cérebro, geralmente, melhoram com o tratamento, mas alguns sintomas podem persistir. Infelizmente, os problemas cognitivos relacionados à quimioterapia, radioterapia ou outros tratamentos podem continuar indefinidamente. O gerenciamento desses problemas, a longo prazo, pode incluir:
Sugestões para Gerenciar Problemas Cognitivos
Problemas Cognitivos em Crianças
As crianças pequenas são especialmente sensíveis a longo prazo. Esses déficits são mais comuns em crianças que fazem quimioterapia ou radioterapia. Crianças tratadas antes dos cinco anos são mais suscetíveis ao déficit cognitivo.
Os déficits cognitivos a longo prazo podem ocorrer em meses ou até anos após o término do tratamento e continuar na idade adulta. O déficit cognitivo a longo prazo, em sobreviventes de câncer infantil pode incluir:
As crianças podem ser ajudadas com terapia ocupacional, fonoaudiologia, terapia comportamental, treinamento das habilidades sociais, reabilitação cognitiva e medicamentos. Algumas crianças podem precisar aprender novas formas de aprendizagem na escola ou manter a atenção. A intervenção precoce oferece o maior benefício, portanto é importante que os pais estejam cientes dos possíveis problemas cognitivos e conversem com o pediatra de seu filho ou oncologista assim que suspeitar de qualquer problema.
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