O estadiamento do câncer de colo do útero é o fator mais importante na escolha de tratamento. No entanto, outros fatores que podem influenciar nessa decisão incluem a localização exata do tumor, o tipo de doença (espinocelular ou adenocarcinoma), idade da paciente, condição física geral e se a paciente deseja ter filhos.
Estágio IA1
O tratamento nesse estágio depende se a paciente quer (ou não) manter a fertilidade) e se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos (invasão linfovascular).
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:
Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina.
Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétrios) ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a combinação de quimioterapia e radioterapia.
Estágio IA2
O tratamento nesse estágio depende em parte se a paciente que (ou não) manter a fertilidade.
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:
Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina.
Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétrios) ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a combinação de quimioterapia e radioterapia.
Estágios IB1 e IB2
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são:
Estágio IIA1
As opções de tratamento são:
Estágios IB3 e IIA2
As opções de tratamento são:
Estágios IIB, III e IVA
As opções de tratamento são:
Estágio IVB
Nesse estágio, a doença se disseminou para outros órgãos e já não é considerada curável. As opções de tratamento incluem radioterapia com ou sem quimioterapia para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da doença. Os esquemas de quimioterapia administrados utilizam um composto de platina (cisplatina ou carboplatina) associado a outro medicamento, como o paclitaxel, gemcitabina ou topotecano. A terapia alvo com bevacizumab pode ser administrada junto com a quimioterapia ou a imunoterapia isoladamente com pembrolizumab também pode ser uma opção.
Os ensaios clínicos estão testando outras combinações de medicamentos, bem como alguns outros tratamentos experimentais.
Recidiva
A recidiva pode ser local (nos órgãos pélvicos perto do colo do útero) ou em áreas distantes (como pulmões ou ossos).
Se a doença recidivou apenas na pelve, uma opção de tratamento, para algumas pacientes, é a exenteração pélvica. Às vezes a radioterapia, às vezes, junto com a quimioterapia pode ser outra opção. Caso contrário, quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo podem ser realizadas para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da doença, mas não é esperada a cura do câncer.
Se a quimioterapia for realizada, você deve entender os objetivos e limitações desse tratamento.
Às vezes, a quimioterapia pode melhorar a qualidade de vida da paciente, mas, outras vezes pode diminuí-la. Você precisa discutir isso com o seu médico!
Novos tratamentos que podem beneficiar pacientes com metástases estão sendo avaliados em estudos clínicos.
Câncer de colo do útero na gravidez
Uma pequena porcentagem de cânceres de colo do útero são diagnosticados em mulheres grávidas. A maioria desses (70%) são tumores estágio I. Os esquemas de tratamento durante a gravidez são determinados por:
Se o tumor se encontra em estágio inicial, carcinoma in situ (estágio 0) ou estágio IA, a maioria dos médicos acredita que é seguro continuar a gravidez até o fim e fazer o tratamento algumas semanas após o nascimento. As opções de cirurgia após o nascimento para o câncer estágio inicial incluem histerectomia, traquelectomia radical ou biópsia de cone.
Se o tumor for estágio IB ou superior, a paciente deve decidir junto com seu médico a continuidade (ou não) da gravidez. Se não, o tratamento seria a histerectomia radical e/ou radioterapia. Às vezes, a quimioterapia pode ser administrada durante a gravidez (no segundo ou terceiro trimestre) para diminuir o tamanho do tumor.
Se a paciente decidir pela continuidade da gravidez, o parto deve ser por cesariana, assim que o bebe tenha condições de sobreviver fora do útero. Os cânceres avançados, devem ser tratados imediatamente.
Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)
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