Muitas pesquisas sobre Leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em genética e tratamentos. Confira alguns.

• Genética 

Os pesquisadores fizeram grandes progressos na compreensão de como as mudanças no DNA e RNA podem tornar as células normais da medula óssea em células leucêmicas.
 
Alguns estudos descobriram que as mudanças na estrutura ou atividade de determinados genes nas células da LMMC podem prever o prognóstico dos pacientes e quais deles têm probabilidade de desenvolver leucemia aguda.
 
Conforme mais informações se obtém dessas pesquisas, podem ser utilizadas na concepção de novos medicamentos ou, eventualmente, no desenvolvimento da terapia gênica. Essa abordagem substitui o DNA anormal das células cancerígenas por DNA sem alterações, para restaurar o controle normal do crescimento celular.

• Quimioterapia

Novos medicamentos continuam sendo desenvolvidos e testados para encontrar a combinação mais eficaz de quimioterápicos, de modo a evitar efeitos colaterais desnecessários.
 
Estudos estão avaliando as terapias-alvo para uso no tratamento da leucemia mielomonocítica crônica. Essas terapias visam as vias de sinalização celular específicas para interromper o crescimento de células cancerígenas. Alguns desses medicamentos já estão em uso no tratamento de outros tipos de câncer.

• Transplante de células-tronco

Os pesquisadores continuam aprimorando esse procedimento para aumentar sua eficácia, reduzir as complicações e determinar quais pacientes são susceptíveis de serem tratados.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 25/10/2017, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.