Muitas pesquisas sobre câncer de glândula suprarrenal estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:
Embora o câncer de glândula suprarrenal possa ser difícil de ser estudado, os pesquisadores estão pesquisando novos medicamentos que possam ajudar, bem avaliando os novos tratamentos.
Um estudo importante denominado ADIUVO está avaliando a importância do mitotano no tratamento de pacientes com tumores suprarrenais em estágio inicial que tenham sido removidos cirurgicamente. O objetivo desse estudo é verificar se o mitotano diminui a chance de recidiva e aumenta a sobrevida dos pacientes.
A terapia alvo é um tipo de tratamento do câncer que usa drogas ou outras substâncias para atacar a programação que torna as células cancerosas diferentes das células normais, saudáveis. Cada tipo de terapia alvo age de forma diferente, mas todos alteram a maneira como uma célula cancerosa cresce, se divide, repara ou interage com outras células. Estes medicamentos têm sido eficazes para vários tipos de câncer, mas o seu valor para o câncer de glândula suprarrenal ainda é desconhecida.
O cixutumumab é um medicamento alvo que se mostra como uma promessa no tratamento do câncer de glândula suprarrenal. Este medicamento bloqueia o hormônio do fator de crescimento insulina 2 (IGF2), que se suspeita aumenta o crescimento dos cânceres suprarrenais. Em um estudo, a administração deste medicamento com o temsirolimus inibiu o crescimento tumoral durante meses em muitos pacientes.
Algumas outras terapias alvo foram estudadas para o câncer de glândula suprarrenal, mas não se mostraram muito úteis.
Os pesquisadores estão buscando um melhor entendimento de como as alterações em certos oncogenes e genes supressores tumorais podem tornar as células do córtex suprarrenal normais em cancerígenas. Compreender estas alterações genéticas ajuda no desenvolvimento de melhores métodos de diagnóstico, bem como tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que os atualmente disponíveis.
Fonte:
American Cancer Society (25/02/2015)