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Muitas pesquisas sobre câncer de nasofaringe estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção e tratamentos.

  • Causas, prevenção e detecção precoce

Muitos estudos estão voltados para o vírus Epstein-Barr e outros fatores de risco que tornam as células da nasofaringe cancerígenas.
 
As descobertas recentes sobre o vírus Epstein-Barr e a sua interação com as células da nasofaringe e a reação do sistema imunológico ao vírus levaram ao desenvolvimento de novos exames de sangue que podem ajudar a diagnosticar o vírus e prever a resposta ao tratamento. Os pesquisadores acreditam que também possam existir determinadas alterações genéticas que tornam uma pessoa mais propensa a desenvolver o câncer de nasofaringe. Estudos para procurar outras mudanças genéticas relacionadas ao câncer de nasofaringe estão sendo realizados em países onde o câncer de nasofaringe é mais comum.

  • DNA do vírus Epstein-Barr

Os níveis do DNA do vírus Epstein-Barr no sangue estão sendo estudados como uma forma de rastreamento para pessoas com alto risco de câncer de nasofaringe. Mas, também como uma forma de prever melhor a resposta ao tratamento, bem como a chance da recidiva da doença.
 
Algumas pesquisas estão verificando se o nível do DNA no vírus Epstein-Barr no sangue após a quimiorradiação ou radioterapia pode orientar o tratamento, por exemplo, decidir se uma pessoa com altos níveis de DNA no vírus Epstein-Barr após receber quimiorradiação deve receber quimioterapia adjuvante.
 
Estudos para diagnosticar outras alterações genéticas relacionadas ao câncer de nasofaringe estão sendo realizados em países onde esse câncer é mais frequente.

  • Radioterapia

A maioria dos tipos de radioterapia usa radiação na forma de raios X. Outros tipos de radiação, que utilizam prótons e íons de carbono para destruir as células cancerígenas, estão sendo estudados, mas até o momento suas eficácias não foram comprovadas como melhores comparadas com a radiação dos raios X.
 
Os médicos também estão avaliando a melhor maneira de programar a administração da radioterapia. Alguns estudos estão avaliando se uma dose mais baixa de radioterapia pode ser administrada ou se o tumor diminuiu de tamanho se a quimioterapia foi administrada inicialmente.

  • Quimioterapia

Os pesquisadores continuam a desenvolver novos quimioterápicos, novas combinações de medicamentos e novas maneiras de administrar as drogas de modo que se tornem mais eficazes contra o câncer de nasofaringe avançado. Diversos medicamentos que são já utilizadas para tratar outros tipos de câncer, como a capecitabina, oxaliplatina, gemcitabina, estão sendo avaliados para uso contra o câncer de nasofaringe. Os estudos clínicos também estão testando melhores maneiras de combinar a quimioterapia com a radioterapia. Alguns estudos mostraram que para estágios avançados de câncer de nasofaringe, administrar a quimioterapia inicialmente (quimio de indução) e depois a quimiorradiação pode aumentar a sobrevida de algumas pessoas. Outras pesquisas estão sendo feitas para o câncer de nasofaringe em estágio inicial para determinar se a quimioterapia deve ser administrada após a radioterapia, se altos níveis no DNA do vírus Epstein-Barr forem encontrados no sangue.

  • Imunoterapia

O câncer de nasofaringe parece ser causado, pelo menos em parte, pela infecção com o vírus Epstein-Barr. Embora o sistema imunológico dos pacientes possa ter demonstrado que reaja contra o vírus, isso não parece ser o suficiente para destruir o tumor. Os pesquisadores estão tentando utilizar formas diferentes de estímulo do sistema imunológico, ou ajudá-lo a combater melhor as células infectadas pelo vírus.
 
Os medicamentos imunoterápicos, como os inibidores de PD-1, estão aprovados para tratar alguns tipos de câncer de nasofaringe após a recidiva ou disseminação da doença. Os estudos estão avaliando se a adição de medicamentos imunoterápicos à quimiorradiação pode reduzir o tumor mais do que a administração isolada da quimiorradiação.

  • Prevendo os resultados do tratamento

Os pesquisadores estão procurando maneiras de saber como o câncer de nasofaringe responderá ao tratamento e entender a probabilidade da recidiva após o tratamento. Essa informação permitiria adaptar o tratamento para cada paciente, de modo que o melhor tratamento seja realizado. Pesquisas em andamento estão buscando associações entre as taxas de células sanguíneas de um pessoa e a taxa de sobrevida global. Os resultados preliminares sugerem uma relação, entretanto mais pesquisas ainda são necessárias.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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