Os pesquisadores descobriram que os tecidos de suporte da medula óssea e as células ósseas produzem fatores de crescimento que aumentam o desenvolvimento das células do mieloma. Por sua vez, as células do mieloma produzem substâncias que provocam alterações nas células ósseas que enfraquecem os ossos. Essas descobertas são úteis para o desenvolvimento de novos medicamentos para bloquear os fatores de crescimento, retardar o desenvolvimento do câncer e diminuir a destruição óssea.
Embora a maioria dos pacientes com mieloma múltiplo latente apresente baixo risco de se tornar mieloma ativo, existem alguns pacientes com características que os tornam mais suscetíveis ao desenvolvimento de mieloma ativo. Uma pesquisa recente mostrou que, tratar esses pacientes de imediato, sem esperar pelos primeiros sintomas da doença, pode retardar o início do mieloma ativo e melhorar a sobrevida.
A doença residual mínima é um termo usado quando pequenas quantidades de células cancerígenas de mieloma ainda estão presentes na medula óssea após o tratamento. Os pacientes que não têm células cancerígenas remanescente após o tratamento parecem ter melhores taxas de sobrevida do que aqueles em que restaram pequenas quantidades de células cancerígenas. Existem novas tecnologias em andamento que visam diagnosticar uma célula de mieloma em um milhão de células normais. Também existem estudos em andamento verificando se a eliminação de todas as células cancerígenas do mieloma (sem doença residual mínima) deve ser um objetivo do tratamento.
O sistema imunológico rastreia todas as substâncias normalmente encontradas no corpo. De forma que qualquer nova substância encontrada não reconhecida dispara um alarme fazendo com que o sistema imunológico entre em ação. A terapia de células T do receptor de antígeno quimérico é uma forma promissora de fazer com que as células do sistema imunológico destruam o câncer. Estudos recentes mostraram que a terapia com células T CAR com a proteína BCMA é promissora, mesmo em pacientes com mieloma já tratados com várias linhas terapêuticas.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 28/02/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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