Muitas pesquisas sobre câncer de rim estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços nas causas, detecção precoce, diagnóstico e tratamentos. Confira alguns deles.
O tipo mais comum de carcinoma de células renais (CCR) é denominada de células claras. Cerca de 20% são subtipos diferentes e denominados CCR de células não claras. Estudos iniciais mostraram que eles não tem uma boa resposta ao tratamento com medicamentos específicos. Mais pesquisas estão sendo realizadas para verificar como cada subtipo de CCR de células não claras se comporta na esperança de que essas informações possam orientar melhor os tratamentos para esse tipo de câncer.
Como a quimioterapia não é muito eficaz contra o câncer de rim avançado, combinações de medicamentos para imunoterapia, combinações de imunoterapia com terapia alvo são geralmente a opção de primeira linha no tratamento dos cânceres de rim que não podem ser removidos cirurgicamente ou estão disseminados. Entretanto, mais pesquisas estão sendo realizadas para verificar quais pacientes se beneficiarão com esses tipos de tratamento ou outras combinações específicas.
O papel potencial da administração da terapia alvo antes da cirurgia (terapia neoadjuvante) também está sendo estudado. A esperança desses estudos é de reduzir os tumores para permitir uma cirurgia menos extensa e prevenir a disseminação da doença, aumentando as taxas de cura. Isso poderia ajudar os pacientes a manter sua função renal normal.
O papel potencial da administração da terapia alvo após da cirurgia (terapia adjuvante) também está sendo estudado. A esperança com estes estudos é que os pacientes de alto risco se beneficiariam de tomar medicamentos alvo após a cirurgia para reduzir as chances de uma recidiva. Até o momento, o sunitinibe é o única terapia alvo aprovada, mas parece não aumentar a sobrevida dos pacientes.
Paralelamente, à descoberta de novos medicamentos os pesquisadores estão estudando a melhor maneira de combinar e sequência dos já existentes, de modo a encontrar melhores maneiras de selecionar o melhor tratamento para cada paciente, ou seja, identificar fatores sobre o tipo de câncer de cada paciente que o tornam mais suscetível a responder a um determinado medicamento.
Um efeito colateral frequente da terapia alvo é o aumento da pressão arterial. Um estudo mostrou que pacientes que apresentaram hipertensão arterial enquanto tomavam sunitinibe responderam melhor ao tratamento do que aqueles cuja pressão arterial permaneceu normal. Mais pesquisas estão em andamento para verificar quais outros fatores observados durante o tratamento com terapia alvo podem prever quem está com câncer (ou não), para que, se necessário, sejam feitos os ajustes.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/02/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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