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Mesmo com alta mortalidade, câncer de fígado ainda é desconhecido por brasileiros

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 27/03/2018 - Data de atualização: 27/03/2018


Dos milhares de brasileiros diagnosticados com câncer de fígado todo ano, 80% descobrem a doença tardiamente, quando as chances de cura são poucas ou nulas. A informação é alarmante e veio a público por meio da iniciativa "Carcinoma hepatocelular: barreiras de acesso ao diagnóstico e tratamento", fruto de uma parceria entre o Instituto Oncoguia, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), o Instituto Vencer o Câncer e o movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), com o apoio da Bayer.

De acordo com o documento, entre 2011 e 2015 o câncer de fígado matou pelo menos 44 mil no país. Apesar do alto índice de mortalidade, a doença ainda é desconhecida por boa parte dos brasileiros. Para entender como a população a percebe, foram ouvidas 1.500 pessoas, com idade entre 18 a 65 anos, em cinco capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre). Apesar de 53% dos entrevistados afirmarem ter conhecimento sobre a doença, 61% deles não sabem quais são os principais sintomas e 59% desconhecem os fatores de risco.

A pesquisa revela ainda que 76% dos entrevistados consideram o consumo excessivo de álcool como uma das causas do câncer de fígado, o que é uma verdade. No entanto, 56% não o relacionam com a doença e desconhecem outros fatores de risco, como a Hepatite B e a Hepatite C.

Diagnóstico

O diagnóstico é dúvida para metade dos entrevistados, que disse não saber como é realizado – somente 20% deles acertaram, dizendo que os exames de imagem são o principal meio para descobrir as lesões no órgão. Pelo menos um a cada três entrevistados conhece alguém com a doença, mas 44% não sabem sobre a existência de tratamentos disponíveis. 

"Estes dados nos mostram que a população precisa ter mais acesso à informação sobre o que é o câncer de fígado, como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento. Vemos que a maioria dos tumores é descoberta depois do avanço da doença e isso tem impacto direto no uso das terapias e na sobrevida dos pacientes”, ressaltou Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Há opções de tratamento para os diferentes estágios da doença, mas, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, será possível chegar a procedimentos potencialmente curativos - como a ressecção cirúrgica e transplante de fígado – ou a procedimentos que auxiliam na regressão do tumor – injeção percutânea de etanol e ablação por radiofrequência. Para os casos mais avançados, com a avaliação médica, podem ser usados quimioembolização, quimioterapias e tratamentos paliativos.

Saiba mais no especial do Portal Oncoguia sobre o câncer de fígado. Mais informações sobre a pesquisa estão disponíveis na seção Conhecer para Apoiar e no documento Carcinoma hepatocelular: barreiras de acesso ao diagnóstico e tratamento no cenário brasileiro atual.

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