[LINFOMA DE HODGKIN] Aline Gabriela Copceski

Descobrir um câncer no auge da juventude não é algo comum. Principalmente, quando tudo está indo bem e a saúde é uma das últimas coisas que se pensa, afinal, ser jovem tem seus privilégios. Entretanto, isso não é uma regra. Conheça Aline Gabriela Copceski, que mora em Paranavaí (PR) e descobriu um Linfoma de Hodgkin no começo deste ano. Ela ainda está em tratamento.
 
Instituto Oncoguia – Quais foram os sintomas que te levaram ao diagnóstico?

Aline Copceski - Nódulos aparecendo pelo corpo. A princípio senti um inchaço no meu pescoço e, logo fui ao médico. Disseram-me que era uma infecção nada grave. Quatro meses depois, começaram a aparecer no meu pescoço alguns nódulos. Retornei ao médico e, daí, começou a investigação.

Instituto Oncoguia – E a investigação foi demorada?

Aline Copceski - Não. Os médicos já suspeitavam de Linfoma e fiz uma cirurgia para biópsia. O resultado era o que eles esperavam: eu tinha um Linfoma de Hodgkin.

Instituto Oncoguia – Lembra como foi receber a notícia? Já conhecia a doença?
 
Aline Copceski - Eu acho que me senti como todo mundo que recebe um diagnóstico de câncer: acha que vai morrer. Não sabia nada sobre a doença e fui pesquisar. Vi que o meu Linfoma era o mais brando e comecei a ficar menos apreensiva. Mas, sabia que um tratamento longo viria por aí.

Instituto Oncoguia – E sua família? Você tem irmãos?

Aline Copceski - Igualmente estressante. Sou a irmã do meio e não foi nada fácil, para meus dois irmãos e minha mãe, saber que eu tinha câncer. Um choque, literalmente. Mas, meu irmão mais velho transformou seu medo em ação e sempre me acompanhou em tudo. Estava comigo desde a primeira tomografia, cirurgia, resultado, quimioterapia. Isso me ajuda muito, não sei nem medir.

Instituto Oncoguia – E como está sendo seu tratamento?

Aline Copceski - Agora melhor. No começo estava me tratando no SUS da minha cidade. Fui diagnosticada lá e comecei a fazer o tratamento. Depois de algumas sessões, meu médico foi embora e abandonou o meu tratamento e mais 170 outros pacientes. Fiquei quase dois meses sem cuidados. Agora, me trato em Maringá e, por causa disso, minhas seções de quimioterapia ganharam mais tempo. Era para eu terminar agora, porém, vai demorar um pouco mais.

Instituto Oncoguia – Até agora, quais são as suas maiores dificuldades?

Aline Copceski - Passar pelas seções de quimio. Tenho muito efeito colateral. Faço a cada quinze dias e não me recupero totalmente da anterior. Tenho muita náusea, vômito, cansaço, enfim, sofro bastante com elas. Também tive que parar de trabalhar. Quando descobri a doença eu estava estagiando na faculdade em que trabalhava e iria pegar umas aulas (formada em letras). Não pude. Também entrei no mestrado e já tive que trancar a matrícula. Tenho que ter paciência, sei que vai passar.

Instituto Oncoguia – Porque a ideia de lançar um blog?
 
Aline Copceski - Precisava desabafar e externar o que eu estava sentindo. Isso me ajuda muito. Foi também uma forma de tornar a doença mais conhecida e trocar figurinhas com outras pessoas que tiveram. É uma terapia para mim, já que estou em casa, sem trabalho, não posso só ficar pensando no tratamento, preciso me mexer.

Instituto Oncoguia – Futuro?
 
Aline Copceski - Cheio de esperança. Vou passar pelo tratamento e vou vencer este câncer. Por mais que tenha muito estigma, sei que o meu Linfoma é um dos mais brandos e tem cura. Acredito nela.
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