Imunoterapia para sarcoma de Kaposi

Imunoterapia é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico de um paciente a para reconhecer e destruir células cancerígenas de forma mais eficaz.
 
Agentes imunomoduladores
 
Três agentes imunomoduladores são usados no tratamento do sarcoma de Kaposi. Entretanto, a forma como eles afetam o sistema imunológico ainda não está totalmente clara. Como todos esses medicamentos podem aumentar o risco de coágulos sanguíneos, geralmente, são administrados junto com AAS ou um anticoagulante.
 
Talidomida. Foi usada inicialmente, décadas atrás, como sedativo e como tratamento para enjoos matinais em mulheres grávidas. Mais tarde, tornou-se disponível para tratamento do mieloma múltiplo. Alguns estudos mostraram ser útil para pacientes com sarcoma de Kaposi recidivado ou que continua em desenvolvimento após o tratamento com outros medicamentos. Os efeitos colaterais da talidomida podem incluir sonolência, fadiga, constipação, depressão e neuropatia. A neuropatia pode não desaparecer após a interrupção do medicamento.
 
Pomalidomida. É usada no tratamento de pacientes com sarcoma de Kaposi HIV negativos ou com AIDS, e que a doença não responde a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART). Os efeitos colaterais frequentes da pomalidomida incluem diminuição das taxas sanguíneas, problemas renais, erupção cutânea, constipação, diminuição dos níveis de fosfato ou cálcio, náuseas e diarreia.
 
Lenalidomida. É administrada em pacientes com sarcoma de Kaposi recidivado ou em progressão após o tratamento com outros medicamentos. Os efeitos colaterais frequentes da lenalidomida são trombocitopenia, diminuição dos glóbulos brancos e danos aos nervos.
 
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Imunoterapia.
 
Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.
 
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 21/05/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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