Os exames normalmente realizados para o diagnóstico do câncer de rim são:

• Exames de laboratório. Não são habitualmente utilizados para diagnosticar o câncer de rim, mas os resultados podem às vezes serem um primeiro sinal de que pode haver um problema renal. Eles também são realizados para dar uma noção do estado de saúde geral do paciente e para ajudar a determinar se a doença se disseminou.
   
• Hemograma completo. É um exame que analisa as diferentes células no sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Este exame se encontra frequentemente alterado em pessoas com câncer de células renais. A anemia é muito frequente nesses pacientes. Com menor frequência o paciente pode apresentar aumento das hemácias, o que se denomina policitemia, porque o câncer de rim produz um hormônio (eritropoietina) que faz com que a medula óssea fabrique mais glóbulos vermelhos.
   
• Bioquímica sanguínea. A análise da química sanguínea é feita geralmente em pacientes com câncer de rim, podendo encontrar, por exemplo, elevados níveis de enzimas do fígado embora as razões para isto não sejam conhecidas assim como altos níveis de cálcio no sangue que podem indicar que o câncer se disseminou para os ossos.
   
• Exame de urina. O exame de urina é realizado, às vezes, como parte de exames médicos de rotina. É provável que seja um dos primeiros exames a serem feitos se existe a suspeita de câncer de rim.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/02/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.