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Exames para diagnóstico do sarcoma uterino

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/01/2014 - Data de atualização: 24/11/2022


Os principais tipos de exames realizados para diagnóstico do sarcoma uterino são:

  • Amostragem e análise do tecido endometrial 

Para determinar a causa do sangramento uterino anormal, uma amostra de tecido será removida a partir do revestimento do útero e analisada sob o microscópio. A amostra pode ser retirada por biópsia do endométrio ou por dilatação e curetagem.
 
Esses procedimentos permitem que o médico determine se a hemorragia é causada pelo crescimento benigno excessivo do endométrio (hiperplasia), por um carcinoma endometrial, um sarcoma uterino ou por qualquer outra doença. Os exames realizados poderão encontrar boa parte dos sarcomas de estroma endometrial, mas não um número significativo de leiomiossarcomas.
 
Esses exames não diagnosticam todos os leiomiossarcomas porque esses tumores se formam na camada muscular da parede do útero. Para serem encontrados em uma biópsia ou curetagem, eles precisam se espalhar a partir do músculo para o revestimento interno do útero. Muitas vezes só é possível diagnosticar um leiomiossarcoma removendo-o cirurgicamente.

  • Biópsia endometrial

Neste procedimento, um cateter é inserido no útero através do colo uterino, para retirar uma amostra do endométrio. Este procedimento é geralmente feito no consultório do médico.

  • Histeroscopia

Este é um procedimento que permite ao médico examinar o interior do útero, com auxílio de um pequeno instrumento óptico que é inserido no útero através do colo uterino. Para ter uma visão melhor, o útero é expandido com solução salina, permitindo ao médico biopsiar qualquer achado anormal como um tumor ou pólipo. Esse procedimento geralmente é feito com anestesia local. Em casos, que seja necessária a retirada de pólipos ou de um tumor, é necessário o uso de anestesia geral.

  • Dilatação e curetagem

Se os resultados da biópsia do endométrio não forem conclusivos, deve ser realizada a dilatação e curetagem, que é feita em uma sala cirúrgica, com a paciente sob anestesia geral. Nesse procedimento, o colo do útero é dilatado e um instrumento cirúrgico especial (cureta) é utilizado para raspar o tecido do interior do útero. A maioria das mulheres tem pouco desconforto após esse procedimento.

  • Cistoscopia e proctoscopia

Se uma mulher tem sinais ou sintomas que sugerem que o sarcoma uterino se espalhou para a bexiga ou reto, o interior desses órgãos pode ser visualizado através de exames denominados cistoscopia e proctoscopia, respectivamente, mas raramente são realizados no diagnóstico de pacientes com sarcoma uterino.
 
Exame da amostra da biópsia
 
Todas as amostras obtidas nesses procedimentos são analisadas por um patologista, médico especializado na interpretação de exames laboratoriais e avaliação de células, tecidos e órgãos para diagnosticar a doença. Se células cancerígenas estão presentes, o patologista determinará o tipo de sarcoma uterino a que corresponde.
 
          Grau do tumor
 
O grau é baseado em quanto as células cancerígenas se parecem com as células normais. A nota atribuída é usada para prever o prognóstico e quais tratamentos seriam mais eficazes.

  • Um grau baixo significa que o tumor tem crescimento lento e menos probabilidade de se disseminar.
  • Um grau alto significa que o tumor tem crescimento rápido e maior probabilidade de disseminação.

Por exemplo, os sarcomas de alto grau tendem a crescer e se disseminar mais rapidamente do que os sarcomas de baixo grau.
 
          Status do receptor hormonal
 
A amostra também pode ser analisada para ver se as células cancerígenas contêm receptores de estrogênio e de progesterona. Esses receptores hormonais são encontrados em muitos sarcomas de estroma endometrial e em alguns leiomiossarcomas. Tumores com receptores de estrogênio nas células são mais propensos a crescer em resposta ao estrogênio, enquanto aquelas com receptores de progesterona têm frequentemente seu crescimento diminuído pela progesterona. Esses tumores podem parar de crescer quando tratados com medicamentos similares à progesterona ou com medicamentos que diminuam os níveis de estrogênio ou bloqueiam a ação do estrogênio.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/09/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.



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