Exames para diagnosticar câncer de pulmão disseminado no tórax

Se o exame físico e os resultados dos exames de imagem sugerem um diagnóstico de câncer de pulmão, o médico solicitará a realização de outros exames para saber se a doença se disseminou para os linfonodos ou outras áreas próximas.

  • Ultrassom endobrônquico. Nesse procedimento, um broncoscópio equipado com um transdutor de ultrassom em sua extremidade é usado para visualizar os linfonodos e outras estruturas na região localizada entre os pulmões. Se áreas suspeitas forem visualizadas é realizada uma biópsia.
     
  • Ultrassonografia endoscópica do esôfago. Essa técnica é semelhante ao ultrassom endobrônquico, exceto que é inserido um endoscópio pela garganta até o esôfago. Nesse procedimento é possível visualizar se os linfonodos do tórax estão aumentados. Se forem diagnosticados linfonodos aumentados é inserida uma agulha de biópsia para obter amostras de tecido, que serão enviadas para análise no laboratório de patologia.
     
  • Mediastinoscopia e mediastinotomia. Esses procedimentos são realizados para retirar amostras da região do mediastino (área entre os pulmões). A diferença principal entre os métodos é a localização e o tamanho da incisão. A mediastinoscopia utiliza um instrumento tubular assim como a broncoscopia, com o qual o cirurgião examina e retira uma amostra dos linfonodos do mediastino, fazendo uma pequena incisão na parte superior do esterno. Na mediastinotomia é realizada uma incisão ligeiramente maior, entre a segunda e terceira costela próxima a região da mama, permitindo que o cirurgião chegue aos linfonodos que não podem ser alcançados por mediastinoscopia.
     
  • Toracoscopia. A toracoscopia é realizada para verificar se a doença se disseminou para os espaços entre os pulmões e a parede torácica ou para o revestimento desses espaços. Também pode ser feita para a realização de biópsia de lesões pulmonares periféricas, bem como linfonodos próximos, além de avaliar se um tumor está se desenvolvendo nos tecidos ou órgãos adjacentes. Muitas vezes, esse procedimento não é feito apenas para diagnosticar o câncer de pulmão, a menos que outras técnicas, como biópsias por agulha, não consigam amostras suficientes para o diagnóstico. É um método menos invasivo, e as amostras coletadas também são encaminhadas para estudo anatomopatológico.  

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 15/08/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

Este conteúdo ajudou você?

Avaliação do Portal

1. O conteúdo que acaba de ler esclareceu suas dúvidas?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
2. De 1 a 5, qual a sua nota para o portal?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
3. Com a relação a nossa linguagem:
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
4. Como você encontrou o nosso portal?
5. Ter o conteúdo da página com áudio ajudou você?
Esse site é protegido pelo reCAPTCHA e a política de privacidade e os termos de serviço do Google podem ser aplicados.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho