Exames de imagem para diagnóstico do câncer de boca e orofaringe

Os exames de imagem não são utilizados de forma rotineira para diagnosticar o câncer de boca ou de orofaringe, mas sim em outras situações:

  1. Ajudar na detecção do tumor (caso haja suspeita).
  2. Avaliar a extensão do tumor e comprometimento das áreas adjacentes.
  3. Verificar se o tratamento está respondendo.
  4. Determinar possíveis sinais de recidiva após o tratamento.
  • Radiografia de tórax

A radiografia de tórax é utilizada para diagnosticar se a doença se disseminou para os pulmões.

  • Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagens que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, para obter as imagens que são visualizadas na tela de um computador.

A tomografia computadorizada permite confirmar o tamanho e a localização do tumor, e também se o tumor se disseminou para os linfonodos do pescoço. O exame também pode ser feito para verificar se existe disseminação da doença para outros órgãos, como os pulmões.

  • Ressonância magnética

A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. Assim como a tomografia computadorizada, mostra imagem detalhada das partes moles no corpo. Por fornecer uma imagem muito detalhada, a ressonância magnética pode ser feita para procurar a disseminação do câncer no pescoço. Essas varreduras também podem ser úteis para outras áreas do corpo, especialmente na medula óssea.

  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET)

A tomografia por emissão de pósitron mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Como as células de tumores são ávidas por energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando a concentração do radiofármaco no organismo.

O PET scan pode ser utilizado para detectar possíveis áreas de disseminação do câncer, especialmente em casos de câncer avançado.

  • Cintilografia óssea

Para a realização desse exame, é administrado ao paciente, uma pequena quantidade de material radioativo que após algumas horas é atraído pelo tecido ósseo com doença, principalmente em áreas anormais do osso. A cintilografia óssea mostra se a doença se disseminou para os ossos. Mas, esse exame não é realizado com muita frequência para o câncer de boca e orofaringe porque as imagens do PET geralmente mostram se a doença está disseminada para os ossos.

  • Esofagograma

É um exame de raios X para avaliar o revestimento da parte superior do aparelho digestivo, especialmente o esôfago. Nesse procedimento, o paciente ingere um contraste de bário, que revestirá as paredes da garganta e do esôfago, permitindo a detecção das áreas anormais. Esse exame é também utilizado para avaliar se o tumor está causando problemas com a deglutição do paciente.

  • Ultrassom

Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não usa radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano que produzem imagens em tempo real de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.

Esse exame pode ser utilizado para diagnosticar linfonodos no pescoço, se estão inchados ou se parecem anormais internamente, o que pode ser sinais de câncer. Muitas vezes o ultrassom é utilizado para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia em um nódulo suspeito de câncer.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 23/03/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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