Os principais exames utilizados para o diagnóstico e estadiamento do linfoma de Hodgkin são:
Este exame é realizado para verificar a presença de linfonodos aumentados nessa região.
A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagens que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.
Esse exame pode identificar se algum linfonodo ou órgão do seu corpo está aumentado ou apresenta alguma alteração. A tomografia computadorizada é útil para diagnosticar linfoma de Hodgkin na região do pescoço, tórax, abdômen e pelve.
Muitas vezes a tomografia é utilizada para guiar com precisão o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de ter uma lesão cancerígena.
A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. Este exame, além de permitir uma avaliação dos órgãos internos, sem a utilização de raios X, também proporciona uma visão mais abrangente da região examinada.
Este exame raramente é usado para o linfoma de Hodgkin, mas se o médico está preocupado com a disseminação para a medula ou cérebro, a ressonância magnética é útil para visualizar essas áreas.
Na tomografia por emissão de pósitrons (PET scan), os radiofármacos ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Para a maioria das doenças, o PET scan utiliza uma forma de glicose radiomarcada para detectar os tumores.
O PET scan podem ser solicitado por muitas razões em um paciente com linfoma de Hodgkin:
PET/CT. Alguns equipamentos combinam a tomografia computadorizada com a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan). Isso permite uma comparação de áreas com maior radioatividade na tomografia por emissão de pósitrons com a imagem mais detalhada na tomografia computadorizada.
A cintilografia óssea consiste na injeção de uma pequena quantidade de material radioativo na veia do paciente, após algumas horas esse material é atraído pelo tecido ósseo danificado. Para registrar as áreas de captação do material radioativo é utilizada uma câmera especial, que detecta a radioatividade e cria uma imagem do esqueleto.
As áreas de dano ósseo aparecem como pontos quentes na imagem do esqueleto. Esses pontos podem sugerir a presença de câncer metastático. No entanto outras doenças, como por exemplo, a artrite apresenta o mesmo padrão de imagem. Para diferenciar o resultado de outras doenças são solicitados exames adicionais de imagem, como radiografias simples, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Este exame só é realizado se o paciente apresenta dores ósseas ou tem resultados de exames de sangue que sugerem que o linfoma possa ter atingido os ossos.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/05/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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