[ESCLARECIMENTO] Bilhete único especial em São Paulo: pacientes enfrentam problemas

Nas últimas semanas, inúmeros pacientes entraram em contato com o Instituto Oncoguia para relatar que seus médicos estão se recusando a preencher e assinar o relatório que garante ao paciente com câncer durante tratamento de quimioterapia (exceto oral), radioterapia e cobaltoterapia, o direito de obter o Bilhete Único Especial, ou seja, total isenção da tarifa do transporte público coletivo no Município de São Paulo.

Um dos médicos entrevistados, sob a condição de não ser identificado, afirmou: "Não posso assinar um relatório padronizado que me obriga a atestar que o paciente é 'pessoa com deficiência'. Existem pacientes que não possuem deficiência, apenas estão debilitados em razão do tratamento."

A preocupação dos médicos é até certo ponto compreensível, uma vez que o relatório padronizado tem uma redação confusa e intimidatória. O próprio título do relatório contribui para que haja essa confusão "Bilhete Único Especial - Pessoa com Deficiência", afirma Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Alguns médicos optam por oferecer ao paciente um relatório médico escrito de próprio punho, observando as condições que garantiriam ao paciente com câncer o direito ao bilhete único especial. Contudo, a SPTrans não tem aceitado outro relatório senão aquele emitido automaticamente em seu site.

Nesse jogo de empurra-empurra, os principais prejudicados são justamente os pacientes, muitos dos quais deixam de realizar o tratamento por não terem condições financeiras para pagar o transporte coletivo.

Para o diretor jurídico do Instituto Oncoguia, Tiago Farina Matos, a lei é clara ao garantir o direito ao bilhete único especial aos pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia (exceto oral), radioterapia ou cobaltoterapia. Um relatório padronizado deve servir para facilitar a vida do paciente e não o contrário. Não há razão para que os órgãos responsáveis pela concessão do benefício se recusem a aceitar outro tipo de relatório (que não o padronizado), desde que preenchidas as formalidades legais.

Na defesa dos pacientes com câncer, o Instituto Oncoguia cobrou providências à Secretaria Municipal de Saúde e à Secretaria Municipal dos Transportes, órgãos responsáveis pela regulamentação da matéria, para que soluções práticas sejam adotadas de modo a preservar o direito dos pacientes com câncer.

Outras medidas estão sendo tomadas para que os direitos dos pacientes com câncer não sejam, de nenhuma forma, desrespeitados.

Se você esta enfrentando problemas para garantir seus direitos, entre em contato: 0800 773 1666.
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