Como estamos no mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer, que foi dia 4 de fevereiro, é muito importante fazermos aqui um alerta no que se refere à relação da obesidade com o câncer.
A obesidade vem crescendo de forma exponencial no Brasil e no mundo. Por conta disso, um alerta vem sendo emanado de várias frentes, visando o combate e a prevenção da obesidade.
Vários estudos têm sido realizados e com eles informações importantes são trazidas, como é o caso da relação da obesidade com o câncer.
Percebe-se que a mudança dos hábitos alimentares, assim como o sedentarismo, são fatores que aumentam o risco da incidência de tumores, além do tabagismo e do consumo de álcool. As pessoas passam a comer mais alimentos processados e ultraprocessados do que alimentos naturais e praticam cada vez menos exercícios físicos regularmente.
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Essas duas condições somadas, ou seja, mudança nos hábitos alimentares e pouca prática de exercícios físicos, levam a um aumento no ganho de peso da população.
Estudos mostram que o ganho de peso de forma excessiva aumenta as chances do surgimento de determinados tumores, o que na mulher seria o câncer de mama, e no homem o de próstata. Contudo, outros tipos de tumores também estão relacionados à obesidade, como é o caso dos tumores de endométrio, vesícula biliar, rim, fígado, esôfago, ovário e pâncreas.
A obesidade é um gatilho para o aumento da resistência insulínica, um processo inflamatório constante onde diversos mediadores bioquímicos são secretados na circulação e podem possibilitar a proliferação celular, predispondo ao câncer, e também ao aumento da produção de hormônios sexuais pelas células de gordura.
Políticas públicas são extremamente importantes para diminuir a incidência do aumento da obesidade, assim como foi feito na década de 1980 com o tabagismo.
A maioria das pessoas acredita que a obesidade causa apenas problemas cardíacos e diabetes, porém é fundamental alertar que é um importante fator que influencia a maior incidência de câncer. Prevenir ou tratar a obesidade adequadamente é decisivo para diminuir a incidência da doença.
Eduardo Rauen é médico nutrólogo e diretor técnico do Instituto Rauen (Instagram: @institutorauen)
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Fonte: Forbes
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