Detecção precoce do retinoblastoma

O retinoblastoma é um tipo de câncer raro e não existem exames de rastreamento indicados para diagnosticar a doença em crianças assintomáticas. Entretanto, muitos retinoblastomas são diagnosticados em estágio inicial pelos pais ou pelo médico da criança.

Durante a realização do exame físico das crianças, os médicos verificam rotineiramente seus olhos, observam como a criança olha, buscam possíveis alterações nos olhos, movimentos e alterações na visão. Qualquer alteração observada pode ser um sinal de retinoblastoma, embora seja mais frequentemente provocada por outra condição clínica.

Às vezes, um pai ou parente pode notar que o olho de uma criança não parece normal e a leva a uma consulta clínica. É importante que os pais estejam cientes dos possíveis sinais e sintomas do retinoblastoma e que relatem qualquer alteração suspeita o mais rápido possível ao médico. Na maioria das vezes a causa é algo diferente do retinoblastoma, mas é importante que seja verificada de modo que possa ser diagnosticada e, se necessário, imediatamente tratada.

Para crianças com risco aumentado

Para as crianças com famílias portadoras do gene RB1 ou com histórico de retinoblastoma e que não fizeram o teste genético para o gene RB1, os médicos indicam exames regulares durante os primeiros anos de vida para, se for o caso, poder diagnosticar tumores em estágio inicial. Essas crianças muitas vezes fazem um exame ocular alguns dias após o nascimento e o repetem durante os primeiros anos de vida.

A maioria dos retinoblastomas hereditários se desenvolve e é diagnosticada em crianças com apenas alguns meses de vida. Geralmente, se os tumores se desenvolvem em ambos os olhos, acontece ao mesmo tempo. Mas, em algumas crianças, os tumores se desenvolvem em um olho primeiro, para posteriormente, dentro de alguns meses (ou mesmo anos), surgir no outro olho. Portanto, mesmo que o retinoblastoma seja diagnosticado em apenas um olho, essas crianças deverão fazer exames regulares no outro olho por vários anos após o tratamento.

Se uma criança tem retinoblastoma hereditário, o médico pode solicitar exames de imagem, como ressonância magnética do cérebro, em intervalos regulares por até cinco anos para investigar a presença de um retinoblastoma trilateral.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 03/12/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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