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Delírio

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 24/03/2013 - Data de atualização: 24/03/2013


O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.

Delírio é um problema bastante comum em pessoas com câncer avançado, ocorrendo em 15% a 30% dos pacientes internados e em até 85% das pessoas nas últimas semanas de vida. O delírio pode ser estressante para os pacientes e familiares, podendo inclusive interferir com outros sintomas em tratamento, incluindo o tratamento da dor.

É importante esclarecer a diferença entre delírio e demência, pois apresentam sinais comuns. Os pacientes com delírio tornam-se agitados e podem ter perda da consciência ao longo do tempo. A demência desenvolve-se de forma gradual e seus efeitos sobre a memória e a consciência são permanentes.

Tipos e Sintomas

Existem três tipos de delírio: hipoativo (pessoa permanece a maior parte do tempo dormindo ou fechada em si mesma), hiperativo (pessoa agitada, apresentando delírios ou alucinações) e misto (pessoa alterna entre os dois tipos). Cerca de dois terços dos delírios são hipoativos ou mistos.

Os sintomas de delírio incluem:

  • Depressão.
  • Alucinações.
  • Agitação, ansiedade, distúrbios do sono, irritabilidade.
  • Alteração do nível de consciência.
  • Tempo de atenção curto.
  • Problemas da memória.
  • Pensamento e fala desorganizada.
  • Desorientação.
  • Inversão do dia pela noite.
  • Dificuldade na escrita ou para encontrar palavras.
  • Mudanças de personalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico do delírio é essencialmente clínico e não existem testes ou exames complementares específicos, pode ser muito útil a realização de testes para verificação da habilidade motora, da memória e do nível de atenção.

Causas

Identificar a causa do delírio é importante para a definição do tratamento. A causa imediata do delírio é a presença de um tumor cerebral ou metástase no cérebro. Outras causas incluem:

  • Medicamentos, como analgésicos e quimioterápicos.
  • Retirada da medicação.
  • Desequilíbrio de líquidos e minerais.
  • Insuficiência de órgãos.
  • Infecção.
  • Outros distúrbios cerebrais.
  • Falta de oxigênio no sangue.

Manejo do Delírio

O objetivo principal do manejo do delírio é manter o paciente confortável e seguro. Algumas dicas que podem ajudar:

  • Proporcionar um ambiente tranquilizador para o paciente, como um quarto silencioso, bem iluminado, com pessoas e objetos próximos.
  • Converse com o médico ou enfermeira em caso de alucinações e comportamento agitado do paciente. Um profissional de saúde pode fornecer informações úteis sobre como gerenciar esses sintomas e a evolução esperada do delírio do paciente.
Em alguns casos, antipsicóticos e outros medicamentos podem ajudar o paciente, entretanto, estas drogas podem ter efeitos colaterais significativos.


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