Como saber se a leucemia mieloide crônica está respondendo ao tratamento

Os pacientes com leucemia mieloide crônica são monitorados regulamente com exames de sangue e exames físicos, além de outros exames, como biópsias da medula óssea e PCR. A resposta desses pacientes é avaliada com base nos diferentes tipos de tratamento utilizado.
 
Resposta hematológica. Baseia-se principalmente se as taxas sanguíneas estão normais a partir do hemograma completo.

• Resposta hematológica completa significa que as taxas de glóbulos brancos e plaquetas voltaram ao normal, não existem células imaturas no sangue e o baço voltou ao seu tamanho normal.

Resposta citogenética. Está baseada na porcentagem de células da amostra da medula óssea que tem o cromossomo Filadélfia, quer com citogenética ou FISH. Esses testes encontram cromossomos alterados.

• Resposta citogenética importante significa que não mais de 35% das células da medula óssea têm o cromossomo Filadélfia, podendo ser completa (nenhuma ou menos de 1% das células têm o cromossomo Filadélfia) ou parcial (entre 1% e 35% das células ainda têm o cromossomo Filadélfia).
• Resposta citogenética menor significa que 36% a 65% das células da medula óssea ainda têm o cromossomo Filadélfia.
• Resposta citogenética mínima significa que 66% a 85% das células da medula óssea ainda têm o cromossomo Filadélfia.
• Nenhuma resposta significa que mais de 95% das células da medula óssea ainda têm o cromossomo Filadélfia.

Resposta molecular. Baseia-se nos resultados do exame de PCR no sangue ou na medula óssea:

• Resposta molecular completa significa que o exame de PCR não encontrou o gene BCR-ABL no sangue do paciente.
• Resposta molecular maior significa que a quantidade do gene BCR-ABL no sangue ou na medula óssea é 1/1000 (ou menos) do que o esperado em alguém com leucemia mieloide crônica não tratada.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 16/08/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.