Colonoscopia: exame de câncer de intestino precisa ser anual?

Nos últimos meses, vários casos de pacientes com câncer de intestino apareceram na mídia. Com um número crescente de novos diagnósticos, é importante que a população se conscientize cada vez mais sobre como identificar a doença: o principal exame para rastreá-la é a colonoscopia.

No entanto, o teste para detectar o tumor é invasivo e existem muitas dúvidas sobre a frequência com a qual ele deve ser feito. O oncologista clínico do Hospital Anchieta de Brasília, Hélio Borges, explica que existe outra forma de detectar a patologia, que é pela presença de sangue oculto nas fezes.

Segundo o profissional, estima-se que 90% dos cânceres colorretais se iniciam a partir de pólipos, nome dado a lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. “Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos”, afirma. Por isso, o exame de rastreio é importante.

O médico ensina que a triagem deve começar aos 45 anos. No entanto, para pacientes com histórico familiar de parentes de primeiro grau que tenham tido o câncer colorretal, o início do rastreio pode ser aos 40 anos ou 10 anos antes da idade do parente mais novo que teve o tumor.

Afinal, é preciso fazer a colonoscopia todos os anos?

Não, a colonoscopia não precisa ser feita todos os anos. Porém o teste imunoquímico fecal para detectar sangue oculto nas fezes, sim. Segundo o gastroenterologista do Hospital Anchieta Rodrigo Aires, os pacientes devem realizar a colonoscopia caso o teste imunoquímico dê positivo.

“Em caso negativo, o exame de detecção do câncer deverá ser feito a cada 10 anos, segundo recomendações da Sociedade Americana de Oncologia”, afirma Aires.

O médico acrescenta ainda que a frequência da colonoscopia não oferece riscos ao paciente. O problema é o preparatório para o exame, com a sedação, o preparo intestinal e própria execução do exame, que é considerado invasivo.

Desde que a colonoscopia tenha uma indicação formal, ela pode ser realizada em uma periodicidade mais curta do que 10 anos sem causar prejuízos ao paciente, diz o gastroenterologista.

Fonte: Metrópoles


 

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