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Cirurgia para sarcoma uterino

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 26/01/2014 - Data de atualização: 24/11/2022


A cirurgia é o principal tratamento para o sarcoma uterino em estágio inicial, e tem por objetivo remover todo o tumor. Isso normalmente significa a retirada do útero com o colo do útero, mas em alguns casos podem ser retiradas também as trompas de Falópio, ovários e parte da vagina. Alguns linfonodos ou outros tecidos podem ser ressecados, para verificar se a doença se disseminou.
 
Os principais tipos de cirurgia utilizados para o sarcoma uterino são:

  • Histerectomia total

Este procedimento consiste na remoção do útero (corpo e colo do útero), mantendo as estruturas próximas ao órgão. A vagina e os linfonodos pélvicos não são removidos. Os ovários e trompas de Falópio são normalmente preservados a menos que haja alguma outra razão para removê-los.
 
Quando o útero é removido por uma incisão cirúrgica no abdômen, é denominada histerectomia abdominal. Quando o útero é removido pela vagina, é denominada histerectomia vaginal. Quando o útero é removido por laparoscopia, é chamada histerectomia laparoscópica. Em alguns casos, a laparoscopia é realizada com instrumentos especiais para ajudar o cirurgião a ver e manipular melhor os tecidos que estão sendo operados. Esta técnica é denominada cirurgia robótica assistida.
 
Todos os procedimentos são realizados com anestesia local ou geral. O tempo de internação e recuperação tende a ser menor para a histerectomia laparoscópica ou vaginal do que para uma histerectomia abdominal. Após uma histerectomia, a mulher não pode mais engravidar e ter filhos. As complicações cirúrgicas são raras, mas podem incluir hemorragia, infecção na cicatriz e problemas urinários ou intestinais.

  • Histerectomia radical

Neste procedimento, o cirurgião retira o útero, juntamente com os tecidos próximos ao órgão e a parte superior da vagina, próxima ao colo do útero.
 
A histerectomia radical é normalmente realizada com uma incisão cirúrgica abdominal, embora também possa ser realizada por laparoscopia assistida. A maioria das pacientes submetidas a histerectomia radical também têm alguns linfonodos removidos, quer através da incisão abdominal ou laparoscopicamente. A histerectomia radical é feita sob anestesia geral.
 
Como mais tecido é retirado na histerectomia radical do que numa histerectomia simples, o tempo de hospitalização pode ser mais longo. Após uma histerectomia, a mulher não pode mais engravidar e ter filhos. As complicações cirúrgicas são similares a histerectomia simples e podem incluir hemorragia, infecção na cicatriz e problemas urinários ou intestinais. Se alguns nervos que inervam a bexiga forem danificados, será necessária a colocação de um cateter para esvaziar a bexiga por um determinado tempo após a cirurgia. Isso normalmente melhora e o cateter pode ser removido posteriormente.

  • Salpingo-ooforectomia bilateral

Este procedimento envolve a remoção dos ovários (ooforectomia) e das trompas de Falópio (salpingectomia). Este procedimento é geralmente realizado junto com a cirurgia de remoção do útero, quer por histerectomia simples ou por histerectomia radical.

  • Linfadenectomia

O cirurgião pode realizar a dissecção dos linfonodos, ou seja, retirar os linfonodos da pelve e os que se encontram ao redor da aorta. Esses linfonodos são analisados sob um microscópio para verificar se contêm células cancerígenas. Se a doença for encontrada nos linfonodos, isto significa que o tumor já se disseminou para além do útero.
 
A remoção dos linfonodos da pelve pode provocar linfedema, que é o acúmulo de líquido nas pernas. Isso ocorre com mais frequência se a radioterapia é realizada após a cirurgia.
 
Outros procedimentos que podem ser realizados durante a cirurgia:

  • Omentectomia. É a retirada do tecido gorduroso que cobre os órgãos abdominais.
     
  • Biópsia peritoneal. Procedimento para retirar partes do revestimento do peritônio para verificar se a presença de células cancerígenas.
     
  • Lavagem pélvica. Neste procedimento, o cirurgião faz uma lavagem da cavidade abdominal e pélvica com uma solução salina e envia o líquido coletado para análise no laboratório de patologia, para verificar se contém células cancerígenas.
     
  • Redução do tumor. Se a doença se disseminou por todo o abdômen, o cirurgião tentará remover o máximo possível do tumor. Esta redução do tumor pode tornar outros tratamentos, como radioterapia e quimioterapia, mais eficazes.

Impacto sexual da cirurgia
 
Para as mulheres na pré-menopausa, a remoção do útero provoca a cessação da menstruação. Se os ovários forem removidos ocorrerá a menopausa. Isso pode levar à secura vaginal e dor durante a relação sexual. Esses sintomas podem ser tratados com uso de medicamentos.
 
Embora as mudanças físicas e emocionais possam afetar o desejo sexual, essas cirurgias não impedem uma mulher de sentir prazer sexual. Uma mulher não precisa de ovários ou útero para ter relações sexuais ou atingir o orgasmo.
 
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Cirurgia Oncológica.
 
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/09/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.



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