Cirurgia para rabdomiossarcoma

A cirurgia é parte importante do tratamento para a maioria dos rabdomiossarcomas. A maioria dos pacientes com rabdomiossarcoma fará dois tipos de cirurgia: biópsia para diagnóstico do tipo de tumor e o tratamento cirúrgico para retirada do tumor.

Cirurgia de biópsia

Se houver suspeita de rabdomiossarcoma, será necessária uma biópsia para confirmação do diagnóstico. O tipo de biópsia a ser realizado dependerá dos resultados dos exames de imagem, da localização e tamanho do tumor, da idade e do estado de saúde do paciente.

Cirurgia para remoção do tumor

Se a doença não se disseminou para outros órgãos, a cirurgia é geralmente o primeiro tratamento a ser realizado para o rabdomiossarcoma. A ressecção completa do tumor principal, junto com algum tecido normal adjacente, é o objetivo, sempre que possível. Se existirem células cancerígenas nas bordas da amostra retirada, o cirurgião ampliará a margem cirúrgica.

Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada mesmo quando é evidente que nem todo o tumor poderá ser removido para ajudar na resposta a outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia.

Durante a cirurgia, os linfonodos próximos podem ser biopsiados para determinar se a doença se disseminou para eles, especialmente se o tumor principal estiver próximo aos testículos em adolescentes ou em um braço ou perna.

A remoção completa de tumores de cabeça e pescoço pode exigir equipes cirúrgicas especiais com otorrinolaringologista, cirurgiões plásticos, cirurgiões maxilo-faciais e neurocirurgiões. Se o tumor é grande ou está em um local onde sua remoção possa afetar severamente a aparência do paciente ou ainda causar outros problemas, a cirurgia pode ser adiada para após quimioterapia e, possivelmente, radioterapia para tentar diminuir seu tamanho.

O que esperar durante a cirurgia

O tipo e a extensão da cirurgia podem variar conforme a localização e tamanho do tumor. Converse com o médico sobre o tipo de cirurgia planejada para o seu caso ou de seu filho.

Se o diagnóstico de rabdomiossarcoma não foi confirmado por biópsia antes da cirurgia, o cirurgião poderá iniciar o procedimento retirando apenas uma pequena amostra do tumor. A amostra é enviada de imediato ao patologista para análise e confirmação se é ou não um câncer.

Se o patologista confirmar que é câncer, enquanto o paciente ainda está na mesa de cirurgia, o cirurgião pode retirar todo o tumor e também alguns dos linfonodos próximos para verificar ou não a disseminação da doença. Se o cirurgião suspeitar que a doença se espalhou para outra parte do corpo, poderá também, se possível, retirar uma parte do tumor metastático.

A aspiração da medula óssea e a biópsia também podem ser realizadas e um acesso venoso central pode ser colocado em um dos grandes vasos do tórax para a administração da quimioterapia e outros medicamentos.

Uma vez terminado o procedimento, o paciente será levado para a área de recuperação e monitorado até que esteja totalmente acordado e possa voltar para o quarto.

Possíveis riscos e efeitos colaterais da cirurgia

Riscos e efeitos colaterais de curto prazo. Dependendo da localização do tumor, a cirurgia pode ser extensa e complexa. Os efeitos colaterais a curto prazo são raros, mas podem incluir problemas com a anestesia, hemorragia, coágulos sanguíneos e infecções. A maioria dos pacientes tem dor por um período de tempo após a cirurgia, embora isso geralmente pode ser resolvido com medicamentos analgésicos, se necessário.

Efeitos colaterais de longo prazo. Os efeitos de longo prazo dependem, principalmente, da localização do tumor e do tipo de cirurgia realizada. Algumas cirurgias podem resultar em alterações físicas além de uma cicatriz, enquanto outras podem levar a mudanças na aparência ou alterar a função de algumas partes do corpo, o que pode exigir reabilitação física.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Cirurgia Oncológica.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 16/07/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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