Câncer de Mama HER2

Algumas mulheres têm tumores de mama com níveis mais altos da proteína HER2. Esses cânceres são denominados câncer de mama HER2+.

HER2

HER2 é uma proteína na parte externa das células mamárias que promove o seu crescimento.. As células cancerígenas com níveis mais elevados que o normal de HER2 são denominadas HER2+. Esses cânceres tendem a crescer e se disseminar mais rapidamente do que outros tipos de câncer de mama, mas são muito mais propensos a responder ao tratamento com medicamentos específicos que têm como alvo a proteína HER2.

Analisando os tumores de mama para HER2

A amostra da biópsia ou da cirurgia geralmente é analisada por exames como  imunohistoquímica (IHC) ou hibridação fluorescente in situ (FISH).

Entendendo os resultados dos exames

Os resultados das análises orientarão o médico sobre as melhores opções de tratamento para cada paciente.

Não está claro se um exame é mais preciso que o outro, mas o FISH é mais caro e os resultados demoram mais tempo para ficarem prontos. Muitas vezes, o exame imunohistoquímico é o primeiro a ser realizado.

• Se o resultado da imunohistoquímica for 0 ou 1+, o câncer é HER2-. Esses tumores não respondem ao tratamento com medicamentos que têm como alvo a proteína HER2.
• Se o resultado da imunohistoquímica for 3+, o câncer é HER2+. Esses tumores geralmente são tratados com medicamentos que têm como alvo a proteína HER2.
• Se o resultado da imunohistoquímica for 2+, o status HER2 do tumor não está claro. Isso geralmente implica na repetição do exame com FISH para definir o diagnóstico.

Os tumores de mama triplo-negativos não têm muito HER2 e também não têm receptores de estrogênio ou progesterona. Eles são HER2-, ER- e PR-. A hormonioterapia e os medicamentos específicos que têm como alvo a proteína HER2 não são úteis no tratamento desses tumores.

Os tumores de mama triplo positivo são HER2+, ER+ e PR+. Esses cânceres são tratados com medicamentos hormonais, bem como medicamentos específicos que têm como alvo a proteína HER2.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/09/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.