Biópsia para Diagnóstico do Câncer de Rim
As biópsias não são frequentemente realizadas para diagnóstico de tumores renais. Os exames de imagem geralmente fornecem informações suficientes para o médico decidir se a cirurgia é necessária. O diagnóstico é confirmado quando parte do rim removida é analisada pelo patologista.
No entanto, uma biópsia às vezes é feita para obter uma pequena amostra de células de uma área suspeita, quando os resultados dos exames de imagem não são conclusivos o suficiente para justificar a retirada de um rim. A biópsia também pode ser feita para confirmar o diagnóstico de câncer se o estado geral de saúde do paciente não permite a realização de uma cirurgia ou quando outros tratamentos estão sendo considerados.
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e a core biopsy são dois tipos de biópsias renais percutâneas, ou seja, uma agulha é inserida através da pele para coletar uma amostra de tecido. Qualquer um desses procedimentos é guiado por ultrassom ou tomografia computadorizada.
As amostras de biópsia são enviadas para um laboratório, onde são examinadas por um patologista, médico especializado no diagnóstico de doenças. Se o câncer de rim for diagnosticado, uma característica importante avaliada é a graduação de Fuhrman.
A graduação de Fuhrman é obtido após a biópsia ou durante a cirurgia. Os cânceres de células renais são geralmente classificados numa escala de 1 a 4. O grau 1 tem núcleos de células que diferem muito pouco dos núcleos das células normais. No outro extremo, o grau 4 tem núcleos de células cancerígenas renais bem diferentes dos núcleos das células renais normais.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/02/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.