[ARTIGO] Informações colhidas na internet? Saiba que cuidados tomar

O Instituto Oncoguia comenta pesquisa que diz que 81% dos internautas procuram informações sobre doenças na internet e dá dicas sobre cuidados que você deve ter na hora de coletar informações na rede
 
Colher informações médicas na internet é uma tendência crescente, irreversível, e, potencialmente benéfica. Mas, da mesma maneira que há de se ter cuidados para comprar algo na internet, no que se refere a saber se o site é seguro para a compra, se a loja é idônea para a entrega, e se a descrição do que estamos comprando nos é adequada para não errar no produto, quando se trata de informação sobre saúde, o internauta também deve tomar suas precauções.
 
Em tese, qualquer pessoa pode postar informações na rede, por isso mesmo, cada vez mais tem existido uma forte preocupação com a qualidade da informação médica postada. Neste sentido, existem hoje selos de certificação de qualidade que podem ser bons indicadores de que o conteúdo do site é de fato confiável.
 
Entretanto, mesmo que essa informação seja idônea e correta ainda existe uma outra questão: será que aquele que lê sobre um eventual problema de saúde poderá interpretar de forma adequada este conteúdo? Da mesma forma que não é satisfatória uma consulta na qual o médico não se predispõe a explicar em linguagem adequada e acessível qual é o exatamente o problema do paciente e seu plano de tratamento, a informação retirada da internet pode não trazer benefícios ao indivíduo. O que fazer então?
 
Em primeiro lugar, aprender a procurar! Grandes instituições costumam ter uma preocupação maior em gerar conteúdo adequado e submetê-lo ao crivo de certificação de qualidade. Nenhum profissional sério pode postar receitas específicas na rede, pois se usadas pelo paciente equivocadamente, podem ser danosas. Assim, desconfie de respostas exatas para qualquer pergunta. Use a internet para informar-se sobre o que lhe aflige, mas depois, discuta essa informação com seu médico. Ele poderá (e deverá) contextualizar aquela informação para o seu caso, atribuindo-lhe o devido valor. O aspecto humano da relação entre um paciente e seu médico nunca será preenchido pela tela de um computador.
 
Preste atenção!
 
Aconselhamos que você esteja atento a algumas questões cruciais na hora de fazer uma busca na internet sobre sua saúde ou doença. Questione:
 
  • Quem é responsável pelo site?  Universidades, ONGs, médicos e profissionais de saúde são boas referências.
  • Qual é a missão do site? Ele se propõe a dar dicas de saúde ou a orientar sobre doenças especificamente? É um site informativo ou existe uma instituição por trás?
  • Verifique se há referências sobre fontes no site e quais são elas. É bastante desejável que qualquer informação veiculada sobre saúde passe pelo crivo de um profissional da área. Revistas científicas e informações veiculadas em portais de grandes instituições vinculadas a profissionais da saúde (associações de médicos por exemplo) são boas referências.  
  • Verifique se a informação é atualizada. Pesquisas clínicas sobre medicamentos, tratamentos e novos dados sobre as doenças são publicados a todo momento. Por isso, é importante verificar a data em que a informação foi postada. Se ela tiver mais de dois anos, é bom se informar melhor se o que está dito ali ainda é válido.  
  • Que informação o site quer de você e para qual finalidade? O cadastro é usado na maioria das vezes para que o veículo informativo saiba quem é seu público e possa organizar e preparar seu conteúdo de acordo com as necessidades e orientações desses leitores. É um importante feedback, portanto. No entanto, vale se precaver.  Será que esses dados serão usados de forma idônea? Para ter mais segurança, procure saber se o veículo ou a instituição por trás do site tem boa reputação e é confiável.
  • Como os usuários podem interagir com o site? Há nele espaços para sua participação. A presença dessa ferramenta permite a você questionar e obter informações mais precisas, se for o caso.
  • A informação disponível no site deve ser complementar e não substituir a consulta médica. Nada substitui o contato direto com o médico. Apenas ele, por meio de um exame clínico, pode avaliar seu caso e prescrever o tratamento.  Por mais que o site traga informações precisas sobre determinada doença, outros fatores terão de ser levados em consideração antes de um eventual diagnóstico ou prescrição de tratamento. 
 
Fuja de sites que:

  • Usam expressões tais como "cura milagrosa”, "grande descoberta científica”, "remédio antigo”, "ingrediente secreto”.
  • Trazem frases do tipo "um medicamento pode curar um grande número de doenças”.
  •  Relatam casos de grande êxito relacionado a determinado medicamento, mas não fornecem fontes científicas.
  • Dizem que determinado produto ou medicamento está disponível somente por meio de uma única fonte e/ou que é necessário pagamento antecipado. 
 
Confira aqui matéria da Band em que a presidente do Instituto Oncoguia dá entrevista sobre cuidados que os internautas devem ter na hora de procurar informações na rede.
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